Google anuncia demissões nos departamentos de RH e computação em nuvem
Publicado 27/02/2025 • 20:35 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 27/02/2025 • 20:35 | Atualizado há 3 meses
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Foto: Anthony Quintano/Wikipedia Commons
O Google vai demitir uma parte de seus empregados dos departamentos de “Operações de Pessoas” (recursos humanos) e de computação em nuvem que tem planos para demitir, apurou a CNBC.
Trata-se de uma reorganização interna.
A empresa vai oferecer um programa de demissão voluntária para os empregados dos Estados Unidos a partir do mês de março, segundo um comunicado assinado pela chefe do RH, Fiona Cicconi. A CNBC teve acesso a esse documento.
A diretora de finanças da empresa, Anat Ashkenazi, disse que a empresa busca cortar custos que pretende gastar em infraestrutura de inteligência artificial.
A empresa teve uma receita abaixo do esperado no quatro trimestre do ano passado.
Ashkenazi disse que o Google tem alta demanda por produtos de IA e que no fim do ano havia mais busca do que capacidade disponível.
Os funcionários mais sêniores do departamento de RH vão ter 14 semanas de salário além de uma semana a mais para cada ano trabalhado.
A empresa também cortou várias equipes do serviço de computação em nuvem –especialmente os que trabalham em seções que dão apoio a outras áreas do próprio Google.
Uma parte desses cargos deverão ser preenchidos com vagas em outros países.
A empresa confirmou as mudanças à CNBC, afirmando que as reorganizações fazem parte do curso normal dos negócios.
“Nossas equipes continuam a fazer ajustes para operar com mais eficiência, reduzir camadas e garantir que estejam preparadas para o sucesso a longo prazo”, disse o porta-voz do Google, Brandon Asberry, em comunicado. “Esse trabalho está em andamento enquanto seguimos investindo nas principais prioridades da empresa e nas oportunidades significativas à frente.”
No mês passado, executivos do Google anunciaram que ofereceriam planos de demissão voluntária a funcionários nos Estados Unidos da unidade de “Plataformas e Dispositivos”, antecipando cortes esperados. Essa unidade conta com mais de 25 mil funcionários em tempo integral, que atuam no desenvolvimento do Android, Chrome, ChromeOS, Google Photos, Google One, Pixel, Fitbit e Nest.
A empresa afirmou que está apoiando todos os funcionários afetados, em conformidade com os requisitos locais, incluindo tempo para que possam explorar e se candidatar a outras funções dentro do Google.
Os cortes na divisão de nuvem da Alphabet afetaram as operações de vendas, atendimento ao cliente, negociação interna e equipes de estratégia de mercado, segundo fontes que pediram anonimato por não estarem autorizadas a falar publicamente.
A área de nuvem é uma das unidades de crescimento acelerado da empresa e se beneficia de produtos de inteligência artificial. No quarto trimestre, a receita da unidade aumentou 30% em relação ao ano anterior. A Alphabet vem obtendo lucro com esse segmento enquanto busca acompanhar líderes de mercado como a Amazon Web Services e o Microsoft Azure.
De acordo com fontes e comunicações internas vistas pela CNBC, alguns cargos afetados estão sendo realocados para a Índia e para a Cidade do México.
A empresa confirmou que as mudanças incluem a consolidação ou abertura de posições em outras partes dos Estados Unidos e no exterior. Acrescentou ainda que a maior parte da equipe da unidade de nuvem continua baseada nos EUA e que isso não mudará.
O número de demissões não foi revelado, mas a empresa afirmou que é pequeno e que a organização continua contratando para funções estratégicas nas áreas de vendas e engenharia.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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