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Lideranças femininas podem trazer mais inovação para empresas, diz executiva da VR.

CNBC Concorrência por talentos eleva salários e bônus em escritórios de gestão familiar

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Concorrência por talentos eleva salários e bônus em escritórios de gestão familiar

Publicado 01/08/2025 • 13:58 | Atualizado há 12 horas

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • Escritórios de famílias ricas criam planos estruturados de incentivo com bônus por desempenho e coinvestimentos
  • CEOs de family offices focados em investimentos já recebem em média mais de US$ 3 milhões por ano
  • Disputa por especialistas leva à formalização de salários e novas estratégias de retenção de talentos
Lideranças femininas podem trazer mais inovação para empresas, diz executiva da VR.

Lideranças femininas podem trazer mais inovação para empresas, diz executiva da VR.

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Escritórios de gestão de grandes fortunas privadas — conhecidos como family offices — estão intensificando a disputa por talentos no mercado financeiro. Um novo relatório aponta que essas organizações estão implementando planos de incentivo mais estruturados e generosos para executivos de alto escalão, o que tem elevado significativamente a remuneração total dos profissionais.

Segundo estudo da Morgan Stanley Private Wealth Management em parceria com a Botoff Consulting, a maioria dos family offices voltados a investimentos já adota planos de compensação de longo prazo. Esses planos vinculam o bônus ao desempenho e ao retorno das carteiras. Cerca de dois terços dessas empresas já usam esse tipo de remuneração variável.

“Com o tempo, estamos vendo uma formalização crescente dos planos de compensação”, disse Valerie Wong Fountain, diretora da Morgan Stanley. “Antes, era comum ver acordos informais. Agora, tudo está mais estruturado e atrelado a métricas de desempenho.”

Salários milionários e bônus mais claros

Em family offices mais sofisticados — que operam como gestoras internas com equipes especializadas e altamente remuneradas — o salário anual mediano dos CEOs é de US$ 825 mil, chegando a mais de US$ 1,2 milhão nas estruturas que gerenciam ativos superiores a US$ 1 bilhão. Em alguns casos, a média ultrapassa US$ 3 milhões por ano, segundo o relatório.

Os diretores de investimentos (CIOs) também têm sido beneficiados. A mediana de remuneração dos CIOs nesses escritórios é de US$ 900 mil, com média de US$ 1,8 milhão ao ano.

Coinvestimentos ganham espaço

Uma tendência em alta são os coinvestimentos — modelos em que executivos investem ao lado da família nos mesmos negócios. A prática é atrativa porque dá acesso a oportunidades exclusivas, como startups de alto crescimento e ativos disputados.

De acordo com o relatório, 85% dos coinvestimentos são financiados pelos próprios executivos, embora alguns recebam empréstimos da família para participar. “É uma maneira poderosa de ‘comer o que você cozinha’”, afirmou Wong Fountain.

Outros mecanismos de incentivo

Além dos coinvestimentos, os incentivos também incluem:

  • Carried interest: participação nos lucros acima de determinado benchmark
  • Phantom equity: bônus com base em valorização simulada de ações
  • Profit sharing: divisão direta dos lucros
  • Planos de bônus diferido: pagamentos postergados com base em metas futuras

“Num mercado cada vez mais competitivo por talentos, as famílias estão focadas em atrair profissionais altamente qualificados para executar sua visão e estratégia”, disse Trish Botoff, sócia da Botoff Consulting.

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