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iFood anuncia R$ 17 bilhões em investimentos no Brasil até março de 2026

Publicado 05/08/2025 • 08:22 | Atualizado há 3 horas

Naty Falla, da Redação

KEY POINTS

  • O iFood prevê investir R$ 17 bilhões no Brasil até março de 2026.
  • Segundo a empresa, os recursos serão aplicados majoritariamente em ações para aumentar o tráfego e a recorrência de compras no aplicativo, além de expandir os segmentos de atuação, com foco em tecnologia, inovação e crédito para restaurantes parceiros.
  • O plano também inclui a abertura de 1.100 vagas de emprego direto.
iFood é uma das dezenas de marcas da Prosus, que é majoritariamente de propriedade do grupo Napsters, da África do Sul.

Divulgação/iFood

O iFood prevê investir R$ 17 bilhões no Brasil até março de 2026. Segundo a empresa, os recursos serão aplicados majoritariamente em ações para aumentar o tráfego e a recorrência de compras no aplicativo, além de expandir os segmentos de atuação, com foco em tecnologia, inovação e crédito para restaurantes parceiros.

O plano também inclui a abertura de 1.100 vagas de emprego direto, o que representará um crescimento de 19% na força de trabalho da empresa. Mais da metade das novas posições será destinada a profissionais de tecnologia.

Com isso, o número de colaboradores diretos deve ultrapassar 8.600 até março de 2026. Desde o início do ano fiscal, o iFood já contratou 500 pessoas e pretende preencher mais 600 vagas até o fim do primeiro trimestre do próximo ano.

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Os aportes fazem parte de uma estratégia de crescimento sustentado no país, onde a empresa opera desde 2011. Em 2024, o iFood investiu R$ 10,3 bilhões no Brasil. Em 2025, o valor subiu para R$ 13,6 bilhões.

A companhia também prevê até R$ 500 milhões em investimentos adicionais em startups brasileiras, embora essa quantia não esteja incluída nos R$ 17 bilhões anunciados.

Segundo a empresa, os investimentos devem impulsionar o volume de pedidos e, com isso, ampliar os ganhos dos profissionais de entrega. A expectativa é que os entregadores recebam R$ 5,2 bilhões em repasses entre abril de 2025 e março de 2026, alta de 27% em relação ao período anterior.

Entregadores

Ainda de acordo com o iFood, entregadores que trabalham mais de 90 horas por mês na plataforma devem manter uma renda bruta mensal entre 1,8 e 4,1 vezes o salário mínimo, a depender do volume de horas em rota. Os valores se referem apenas às entregas intermediadas diretamente pelo iFood, que hoje representam 39% dos pedidos. Os demais são feitos diretamente pelos restaurantes.

A empresa também promete melhorias logísticas e ações de impacto social voltadas aos entregadores, como antecipação gratuita dos repasses, seguros, atendimento jurídico e psicológico, além de projetos educacionais como o “Meu Diploma do Ensino Médio” e o “iFood Decola”. Um programa de recompensas oferecerá ganhos extras, descontos e serviços gratuitos.

Efeito iFood

Ainda foram divulgados dados inéditos da nova edição da pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que aponta que o chamado “Efeito iFood” representou 0,64% do PIB brasileiro em 2024, com movimentação de R$ 140 bilhões.

Em 2023, o impacto havia sido de 0,53%. Segundo o estudo, o volume gerado pela empresa supera o PIB de dez estados brasileiros, como Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Piauí.

A Fipe estima ainda que o iFood superou a marca de 1 milhão de postos de trabalho diretos e indiretos no ano passado, o equivalente a quase 1% da população ocupada do país, contingente superior ao da população de cidades como Natal e Florianópolis.

A pesquisa mostra também que, entre 2022 e 2024, os restaurantes parceiros da plataforma registraram crescimento médio real de 17,6% no volume de vendas, já descontada a inflação. Um levantamento do IBGE, citado pelo iFood, indica que esses estabelecimentos cresceram 2,3 vezes mais do que a média do setor entre 2023 e 2024.

Além do aumento de vendas, os restaurantes viram crescimento no número de consumidores — 38% dos pedidos vieram de novos clientes em 2024. A presença no aplicativo também teve reflexos no mercado de trabalho: restaurantes parceiros contrataram, em média, 6,9% a mais do que os que não utilizam o iFood. No caso de pequenos negócios, o aumento chegou a 10,2%.

“O iFood investe no Brasil desde 2011, acreditando no potencial do país e contribuindo para um ecossistema de inovação que beneficia milhões. Ultrapassarmos os R$ 10 bilhões em investimentos pelo terceiro ano consecutivo é a prova de que nossa operação cresce de forma sustentável, gerando impacto positivo na economia e fortalecendo cada parceiro em nossa rede”, afirmou Diego Barreto, CEO da empresa.

Atualmente, o iFood está presente em 1.500 cidades brasileiras, com 55 milhões de clientes, 400 mil restaurantes e estabelecimentos cadastrados e 400 mil entregadores parceiros. A plataforma atinge hoje a marca de 120 milhões de pedidos mensais.

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