Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Itaú: caso envolvendo CFO levanta dúvidas sobre governança da empresa, diz especialista
Publicado 09/12/2024 • 09:52 | Atualizado há 7 meses
Megaprojeto de Trump passa por pouco no Senado, mas Câmara ainda pode rejeitar mudanças
Ações da Tesla despencam após Trump dizer que DOGE deveria analisar os subsídios de Elon Musk
Premier League Inglesa integra IA da Microsoft em novo acordo de 5 anos
Apesar de déficit, bancos dizem que o ‘grande e belo projeto de lei’ de Trump pode impulsionar a economia dos EUA
Atividade industrial da China cresce inesperadamente em junho, mostra pesquisa
Publicado 09/12/2024 • 09:52 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
A acusação envolvendo o ex-diretor financeiro (CFO) do Itaú de condutas irregulares compromete a reputação da empresa e deixa em dúvida os níveis de governança da empresa, diz Carlos Caixeta, economista e consultor e associado do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
Em ata de assembleia geral publicada no último sábado (7), o Itaú divulgou que o ex-CFO, Alexsandro Broedel, violou políticas internas e a legislação ao agir em “grave conflito de interesses e em benefício próprio” no relacionamento com um fornecedor de pareceres.
“Esse assunto é muito grave, e para uma instituição do porte do Itaú chegar neste nível, ela tem todos os dados fundamentados. Ela, em nenhuma hipótese, poderia chegar a fazer uma acusação dessas sem todas as evidências de controles internos, sem estar muito bem fundamentada”, afirma Caixeta em entrevista ao jornal Agora, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“Isso mancha muito a reputação da corporação, os controles ficaram frágeis. Você levanta uma dúvida sobre os níveis de controle de governança da empresa, é que o gente chama de efeito ‘halo’ [ou efeito auréola, em português]. Será que eles estão corretos? Além do dano financeiro, você tem dano reputacional”, acrescenta.
Confira a entrevista ao jornalista Rafael Ihara, para o Times Brasil.