Johnny Rockets supera 50 unidades no Brasil e amplia presença fora do Sudeste; CEO detalha planos
Publicado 14/04/2025 • 17:41 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 14/04/2025 • 17:41 | Atualizado há 2 semanas
KEY POINTS
A rede americana de lanchonetes Johnny Rockets, operada no Brasil pela holding Antaris Foods Brands Franchising, superou a marca de 50 unidades no país. A previsão é inaugurar mais 10 pontos ainda este ano, incluindo cidades como Teresina (PI), Belém (PA) e Alphaville (SP).
O CEO da holding, Antônio Augusto Ribeiro de Souza, detalhou os planos de expansão em entrevista ao Money Times, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. “O Johnny Rockets era para ter entrado no Brasil em 2003. Nós tivemos um problema de registro da marca no país e isso retardou um pouco”, explicou o executivo. Segundo ele, trazer uma marca americana exige cuidados e o desenvolvimento de fornecedores para atender aos padrões internacionais da rede.
A estratégia de crescimento não é baseada apenas em número de unidades. “Nosso crescimento não é quantitativo. A gente acha que São Paulo é um mercado muito forte, tem muita procura, mas muita oferta. Então estamos tentando encontrar alguns caminhos diferentes fora da capital”, disse.
O executivo afirmou que a empresa tem priorizado capitais, grandes centros comerciais, shoppings e aeroportos. “Hoje estamos prospectando a região Norte, Nordeste. Estamos muito fortes também na região Sul e Sudeste, mas a gente acha que a região Norte e Nordeste tem grandes oportunidades pras marcas do nosso grupo”, destacou.
Sobre os motivos da escolha por essas regiões, ele afirmou: “É um pouco de cada. Esses mercados ficaram maduros para consumo. Hoje, tem uma alta renda nas capitais, e uma baixa diversidade de players. E isso também abre alguns caminhos. Uma marca internacional como o Johnny sempre abre as portas”.
Além do Johnny Rockets, o grupo Antaris comanda outras marcas, como a gelateria Cor de Crema e a Boulangerie Carioca. Segundo o CEO, os dois negócios foram incorporados após análise de mercado durante a pandemia.
“A Cor de Crema é uma gelateria tradicional, muito antiga, já tem mais de 12 anos. Teve certas dificuldades, nós a compramos em 2020, retrofitamos. E nesse meio do caminho a gente entendeu que uma gelateria em si é maravilhosa, mas tem de novo excepcionais players nessa área. O que nós descobrimos é a junção da Cor de Crema com a Boulangerie em termos de mix de produtos. Você tem o gelato para os dias mais quentes e a boulangerie com cafés, doces, salgados, panetteria junto”, afirmou.
O objetivo do grupo é criar um modelo que não sofra com a sazonalidade. “Estamos criando um blend de marca onde o franqueado não tenha aqueles vales de venda. No verão vende muito, no inverno não vende nada. O importante é não ter esses vales. Pro franqueado é bom porque ele tem uma recorrência do cliente em toda a sua vertente de vendas.”
Antônio também comentou os desafios com a mão de obra, apontando essa etapa como a mais difícil da operação. “A nossa pior etapa é a pré-seleção, contratação e manutenção de mão de obra. Isso é geral em qualquer área. Fora de São Paulo, ainda mais. A qualidade da mão de obra é muito mais difícil.”
Segundo ele, o turnover é elevado e afeta diretamente o padrão de atendimento. “A retenção hoje é muito difícil. O turnover é muito alto. Essa área tem um turnover muito alto. Então, o que é uma retenção? É um problema de carreira. Se você é um funcionário da rede, tem um plano de carreira mais elástico. Com o franqueado novo é mais difícil.”
Sobre treinamento, o executivo ressaltou o impacto direto no negócio. “Quando você faz um business plan para o franqueado e fala que o treinamento vai custar R$ 50 mil, ele diz ‘ótimo, tenho que investir’. Mas quando chega a hora de fazer, ele pergunta: ‘Preciso gastar R$ 50 mil mesmo?’. E a resposta é sim. Mão de obra mal treinada só tem uma pessoa que vai pagar: o empresário. E o cliente que vai sofrer com mau atendimento e não volta mais.”
Antônio comparou o cenário atual com sua experiência como franqueado do McDonald’s. “Na minha época era o primeiro emprego, a gente criava aquele slogan, era muito legal. Os pais vinham junto numa entrevista. Hoje, mudou muito. O comprometimento com o trabalho mudou muito. É outra geração. É mais imediatismo.”
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