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JPMorgan Chase processa clientes que teriam roubado dinheiro em ‘falha do dinheiro infinito’

Publicado 16/04/2025 • 11:31 | Atualizado há 2 dias

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • O JPMorgan Chase começou nesta semana a processar mais clientes acusados de roubar fundos do maior banco dos Estados Unidos por meio da chamada “falha do dinheiro infinito”, registrada no ano passado.
  • Desta vez, o banco está indo atrás de clientes que teriam desviado valores abaixo de US$ 75 mil.
  • Por isso, está movendo ações em tribunais estaduais, em vez das cortes federais utilizadas anteriormente, segundo uma fonte com conhecimento das deliberações internas da empresa.
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O JPMorgan Chase começou nesta semana a processar mais clientes acusados de roubar fundos do maior banco dos Estados Unidos por meio da chamada “falha do dinheiro infinito”, registrada no ano passado.

Desta vez, o banco está indo atrás de clientes que teriam desviado valores abaixo de US$ 75 mil. Por isso, está movendo ações em tribunais estaduais, em vez das cortes federais utilizadas anteriormente, segundo uma fonte com conhecimento das deliberações internas da empresa.

A falha, que viralizou no fim de agosto por meio de vídeos nas redes sociais, permitia que clientes sacassem todo o valor de um cheque fraudulento antes que ele fosse devolvido.

“No dia 29 de agosto de 2024, um homem mascarado depositou um cheque na conta do réu no Chase, no valor de US$ 73.000,00”, informou o banco em uma ação movida na tarde de terça-feira no condado de Gwinnett, na Geórgia.

Seis dias depois, quando o cheque foi devolvido, já haviam sido realizados saques em dinheiro que totalizavam US$ 82.500 em duas agências do Chase no estado, segundo o banco.

A acusada, cujo nome está sendo mantido em sigilo pela CNBC até que possa se manifestar, deve ao banco US$ 57.847,69 e não atendeu aos pedidos para devolver os valores, segundo a ação judicial.

Além do caso da Geórgia, o banco está movendo ações em tribunais estaduais em Miami (Flórida), no Bronx (Nova York) e em dois condados do Texas, afirmou a fonte, que pediu anonimato ao comentar os planos da instituição.

O episódio mostra até onde o JPMorgan está disposto a ir para recuperar os valores devidos e desencorajar crimes semelhantes no futuro. Segundo a fonte, o banco analisou milhares de casos em potencial e escolheu litigar aqueles com os maiores valores e os padrões de fraude mais claros.

Desde outubro, a instituição também enviou cartas a mais de mil clientes exigindo a devolução dos recursos, disse a mesma pessoa. Algumas pessoas devolveram o dinheiro por conta própria após uma reportagem da CNBC revelar, em outubro, que o banco estava mirando os casos com os maiores valores sacados.

As ações judiciais são separadas de eventuais processos criminais que podem estar sendo conduzidos por autoridades federais e estaduais, segundo o banco.

“Ainda estamos investigando casos de fraude e cooperando com as autoridades — e faremos isso pelo tempo que for necessário para responsabilizar os fraudadores”, afirmou Drew Pusateri, porta-voz do banco, sediado em Nova York.

Proteção por falência?

O JPMorgan também avalia contestar pedidos de falência apresentados por pessoas acusadas de envolvimento na fraude da “falha do dinheiro infinito”.

Em uma das moções apresentadas nesta semana na corte de falências de Grand Rapids, Michigan, o banco solicitou mais tempo para contestar a tentativa de um cliente de se livrar das dívidas.

Segundo a ação, o banco detém uma “reivindicação não garantida” resultante das “ações do Devedor ao depositar um cheque fraudulento no valor de US$ 44.779,46, sobre o qual foram realizados diversos saques em dinheiro em 30 de agosto de 2024, além de várias transações via Cash App para ele próprio”.

“Existem motivos legítimos e importantes para alguém recorrer à proteção por falência”, disse Pusateri. “Se livrar de dívidas acumuladas por meio de fraude não é um deles.”

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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