O McDonald’s anunciou nesta segunda-feira (12) os planos de contratar até 375 mil trabalhadores neste verão durante uma coletiva de imprensa que contou com a presença da Secretária de Trabalho dos Estados Unidos, Lori Chavez-DeRemer.
Além do fato do McDonald’s ser um dos favoritos culinários do presidente dos EUA, Donald Trump, a empresa vem se aproximando de seu governo durante o segundo mandato dele. A empresa espera se manter bem vista por Trump e evitar obstáculos para seus negócios, como a agenda “Faça a América Saudável Novamente”, do Secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., ou regulações desfavoráveis pelo Departamento do Trabalho.
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Por exemplo, o McDonald’s doou US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,7 milhões, na cotação atual) para a segunda posse presidencial de Trump, marcando sua primeira contribuição para um fundo inaugural em mais de uma década.
Além disso, representantes do McDonald’s, Wendy’s, Yum Brands e outras empresas de fast-food teriam se reunido com Chavez-DeRemer antes da posse de Trump para discutir temas importantes do setor, como a legislação pró-sindicato que ela patrocinou e a regra do empregador conjunto, que define a relação entre franqueador e franqueados.
Durante o evento de segunda-feira, o McDonald’s e Chavez-DeRemer celebraram o aniversário de 10 anos do programa “Archways to Opportunity” da empresa, que oferece assistência com mensalidades e ajuda os funcionários a alcançar objetivos educacionais, como obter um diploma de ensino médio.
Meta ambiciosa de contratação
O McDonald’s e a indústria de restaurantes em geral costumam iniciar grandes contratações para atender à maior demanda durante o verão. O anúncio de segunda-feira estabeleceu a maior meta de contratação do McDonald’s em anos. Em 2020, quando estava reabrindo suas salas de jantar, a rede disse que procurava contratar apenas 260 mil funcionários de restaurante.
Com seus restaurantes próprios e franqueados, o McDonald’s é um dos maiores empregadores privados do país. A companhia afirma que 1 em cada 8 americanos já trabalhou em um de seus restaurantes em algum momento.
Antes da eleição presidencial de 2024, Trump zombou frequentemente da afirmação da vice-presidente Kamala Harris de ter sido uma ex-funcionária do McDonald’s; a rede tentou se manter fora da disputa, afirmando que não era uma marca política e não tinha todos os registros de emprego desde os anos 1980.
A última investida de contratação ocorre enquanto o McDonald’s abre mais restaurantes nos EUA. A empresa pretende adicionar 900 novos locais no país até 2027.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
