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Mercado de bens de luxo pessoal deve encolher pela primeira vez desde a crise financeira de 2008, aponta pesquisa
Publicado 16/11/2024 • 18:30 | Atualizado há 11 meses
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KEY POINTS
Silhueta de pessoa andando em frente a loja fechada da Louis Vuitton
Reprodução Pexels
O mercado de bens de luxo pessoais enfrenta a primeira queda desde a crise financeira global de 2008 (excluindo o período de distanciamento social causado pela pandemia de Covid-19), de acordo com o relatório anual sobre o segmento da consultoria Bain & Company. O texto projeta uma contração de 2% no ano.
Os principais motivos por trás dessa mudança de ritmo são os seguintes:
Além da demanda diminuir, os custos foram mais altos, e houve uma queda na fidelidade dos clientes fizeram com que os consumidores evitassem marcas de luxo em 2024.
O mercado de bens de luxos pessoais inclui roupas, bolsas, joias e cosméticos. Pequenos itens pessoais, como óculos e produtos de beleza, até tiveram aumento, já que os compradores optam por pequenas compras em vez de compras maiores, diz o relatório.
A incerteza econômica global e as pressões inflacionárias surgiram como pontos comuns nos relatórios de lucros das marcas de luxo deste ano, com a LVMH (Louis Vuitton), Burberry e Kering, dona da Gucci. Todos registraram perdas de receita.
Até mesmo a empresa da Cartier, Richemont, relatou na semana passada uma queda de 1% nas vendas no primeiro semestre devido, em parte, à demanda enfraquecida da China.
A demanda decrescente do principal mercado chinês é preocupante para o setor, já que a economia tem lutado para se recuperar da desaceleração causada pela Covid-19.
“A China sofreu uma desaceleração acentuada, que piorou ao longo do ano à medida que os gastos domésticos diminuíram devido à fraca confiança do consumidor”, afirma a Bain & Company.
A consultoria afirma que o cenário mais provável é o de uma recuperação a partir do segundo semestre do ano que vem e o prevê que o setor crescerá ligeiramente em 2025.
Um cenário de piora, no entanto, não é descartado:
O relatório também apontou que em houve crescimento em segmentos de luxo de mercados que não são de bens pessoais:
Viagens de luxo surgiram como uma área de crescimento, com consumidores cada vez mais direcionando seus gastos para experiências, eventos sociais e bem-estar.
O relatório observou que as marcas de luxo precisam atrair e reter mais consumidores do segmento mais jovem da Geração Z, que abrange pessoas nascidas entre 1997 e 2012.
“Nos últimos dois anos, 50 milhões de consumidores de luxo optaram por sair do mercado de bens de luxo ou foram forçados a sair, e esse é um sinal para as marcas de que é hora de reajustar suas propostas de valor” disse Claudia D’Arpizio, sócia da Bain & Company e principal autora do estudo.
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