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Mercado de bebês reborn cresce nas redes e atrai novos públicos, diz empresária
Publicado 20/05/2025 • 16:32 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 20/05/2025 • 16:32 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O mercado de bonecas realistas, conhecidas como bebês reborn, movimenta um público variado e tem ganhado visibilidade nas redes sociais nos últimos tempos. A fundadora da loja Minha Infância, Karen Falcão, contou que a empresa começou com a restauração de bonecas e, há 15 anos, migrou para a produção dos bebês reborn. Desde então, o foco se manteve nesse segmento.
“Já existe há muito tempo. Agora que viralizou”, afirmou Karen, ao comentar sobre a recente popularidade do tema na internet no jornal Money Times Brasil, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Segundo a executiva, os conteúdos produzidos nas redes sociais trouxeram os bebês reborn para fora do público de colecionadores e ampliaram a demanda entre crianças.
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A loja, fundada há 25 anos, surgiu como um pronto-socorro de bonecas. A mudança para os bebês reborn ocorreu quando a mãe de Karen, que continua como principal artista, conheceu a técnica. “Quem faz os bebezinhos é minha mãe. Desde o implante do cabelo, feito fio a fio, até a pintura em camadas para criar o efeito de pele”, explicou.
A produção de uma boneca leva de três a cinco dias, podendo chegar a um mês no caso dos modelos em silicone sólido. Segundo Karen, a loja vende entre 25 e 30 bonecas por mês, com aumentos em datas comemorativas.
Os preços variam de R$ 499 a R$ 5 mil, conforme o material, nível de realismo e tempo de fabricação. O mercado internacional, embora menor, também existe. “Já vendemos para Portugal e Espanha. Lá, eles dizem que não encontram bebês reborn como os nossos”, disse Karen.
Além do uso como brinquedo, os bebês reborn também são adquiridos para fins terapêuticos. Karen relatou o caso de uma cliente que comprou uma boneca para a avó, diagnosticada com Alzheimer. “Quando ela pegou o bebê no colo, começou a lembrar os nomes dos filhos, que já não lembrava fazia tempo”, contou.
A empresária destacou ainda que as bonecas são utilizadas em palestras e workshops sobre saúde infantil e geriatria, servindo como material didático para simular cuidados com recém-nascidos.
A popularidade recente dos bebês reborn está ligada à disseminação de conteúdos nas redes sociais. Karen, que acumula 450 mil seguidores no TikTok, afirmou que 99% de seu público é infantil. Ela disse que, embora muitos adultos produzam esse tipo de conteúdo, o objetivo é criar vídeos para crianças.
“Quem vê de fora e não entende da arte acha que a pessoa está levando boneca para hospital, mas é só conteúdo para rede social”, esclareceu. Karen também destacou que parte do conteúdo polêmico é produzido visando engajamento e curtidas.
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