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Moody’s mantém nota alta para rede Mater Dei e melhora previsão
Publicado 14/12/2024 • 12:50 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 14/12/2024 • 12:50 | Atualizado há 7 meses
Um dos fatores decisivos para a revisão da perspectiva foi a capacidade do Mater Dei de melhorar sua geração de caixa
Foto: Divulgação/Mater Dei
A unidade da Moody’s no Brasil anunciou a revisão da perspectiva do rating da dívida da rede Mater Dei de saúde de negativa para estável, mantendo a classificação em AA+.
A mudança reflete a resiliência financeira da rede hospitalar, que apresentou melhorias na geração de caixa e estratégias que prometem fortalecer seu perfil de crédito, mesmo em um cenário desafiador para o setor de saúde.
Um dos fatores decisivos para a revisão da perspectiva foi a capacidade do Mater Dei de melhorar sua geração de caixa, apesar de enfrentar custos elevados e margens pressionadas no setor hospitalar. Em setembro de 2024, a margem EBITDA ajustada da empresa atingiu 26%, um resultado acima da média do mercado (10%-15%), embora ainda abaixo dos índices históricos da rede, que ultrapassavam 30% antes de sua expansão inorgânica.
A venda de ativos estratégicos, como os 70% de participação no Hospital Porto Dias, em Belém, também contribuiu para fortalecer a flexibilidade financeira do grupo. Essa operação gerou R$ 410 milhões, que foram usados para reforçar o caixa e reduzir prazos de recebimento, aliviando a pressão sobre o capital de giro.
O Mater Dei reportou uma posição de caixa robusta de R$ 756 milhões, com cobertura de 4,7 vezes sobre a dívida de curto prazo ajustada. A alavancagem bruta ajustada da empresa está em 3,5 vezes, com expectativa de redução para o intervalo de 3,0 a 3,5 vezes nos próximos anos, impulsionada pela geração de caixa e menor necessidade de investimentos.
Além disso, a empresa prevê um fluxo de caixa livre positivo a partir de 2025, com crescimento moderado de receita e aumento gradual na taxa de ocupação de suas novas unidades.
Apesar da melhora nas métricas financeiras, o Mater Dei enfrenta desafios significativos no setor de saúde, como a alta sinistralidade e o impacto das taxas de juros elevadas. Outro fator limitante para os ratings é a escala moderada da empresa em comparação com os principais players do setor.
A rede hospitalar planeja focar na eficiência operacional, com destaque para a redução de CAPEX nos próximos anos. A Moody’s acredita que essas iniciativas, somadas à recuperação gradual das margens e à desalavancagem, devem fortalecer ainda mais o perfil de crédito da empresa.
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