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‘O empresário brasileiro precisa jogar como os grandes’, diz CEO da Bankme sobre alternativas ao tarifaço de Trump

Publicado 14/04/2025 • 10:31 | Atualizado há 1 dia

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • "O dinheiro, por não ter tarifa, acaba sendo menos impactado nesses momentos. Mas o que muda é o preço e o apetite ao risco”, explicou ele.
  • Sobre a busca por diversificação de fontes de crédito, o CEO da Bankme chamou atenção para a instabilidade dos mercados emergentes.
  • “A volatilidade é ruim. O mercado sabe precificar problemas, mas não sabe precificar instabilidade. Isso faz com que o capital migre dos países emergentes para economias mais sólidas”, disse ele.

Diante do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que movimenta a economia global e impacta diretamente países emergentes, o crédito pode se tornar uma alternativa estratégica para empresas e empreendedores brasileiros enfrentarem o novo cenário.

Em entrevista exclusiva ao Times Brasil — licenciado oficial da CNBC, nesta segunda-feira (14), Thiago Eik, especialista em soluções de crédito empresarial e CEO da fintech Bankme, comentou os impactos da medida norte-americana sobre o mercado nacional e alertou sobre a importância de buscar sofisticação financeira.

Segundo ele, o Brasil já vivia um ambiente de juros altos mesmo antes do atual contexto internacional, o que já pressionava os empresários a encontrarem alternativas para manter seus negócios saudáveis. “Quando os juros sobem, a inadimplência também cresce. O dinheiro, por não ter tarifa, acaba sendo menos impactado nesses momentos. Mas o que muda é o preço e o apetite ao risco”, explicou.

Ele reforçou que, diante disso, o empresário brasileiro precisa redobrar a atenção à gestão financeira. “É hora de ganhar eficiência e não ficar refém de uma ou duas instituições financeiras. O caminho é buscar alternativas e jogar o jogo que as grandes empresas já jogam”, afirmou.

Eik destacou ainda que o Brasil possui um dos ecossistemas de fintechs mais desenvolvidos do mundo, facilitando o acesso a ferramentas antes restritas a grandes corporações. “Hoje, a tecnologia barateou muitos processos. Com isso, empresas com faturamento superior a R$ 800 milhões por ano já utilizavam essas soluções. O que as fintechs estão fazendo agora é democratizar esse acesso. Já vemos empresas com faturamento de R$ 30 a R$ 40 milhões por ano adotando essas estratégias”, complementou.

Sobre a busca por diversificação de fontes de crédito, o CEO da Bankme chamou a atenção para a instabilidade dos mercados emergentes. “A volatilidade é ruim. O mercado sabe precificar problemas, mas não sabe precificar instabilidade. Isso faz com que o capital migre dos países emergentes para economias mais sólidas”, explicou.

Para ele, uma das consequências diretas disso é o aumento da taxa de juros como tentativa de manter a atratividade dos investimentos no país. “É o que já está acontecendo. Os juros vão subir, e é improvável que não subam”, alertou.

A solução, segundo Eik, é evitar envolvimento excessivo na guerra comercial e fugir de estratégias protecionistas radicais, que acabam tornando o crédito ainda mais caro. “Agora, mais do que nunca, é hora de o empresário brasileiro se tornar mais sofisticado nas soluções financeiras dentro do seu próprio negócio”, finalizou.

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