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Oncoclínicas avança em simplificação operacional e revisões de ativos no 3T25

Publicado 17/11/2025 • 11:16 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Agenda “back to core” avança com vendas de hospitais e revisão de contratos da Oncoclínicas.
  • Margem ajustada da Oncoclínicas sobe apesar da queda de receita e dos efeitos não recorrentes.

A Oncoclínicas registrou um prejuízo líquido de R$ 1,88 bilhão no terceiro trimestre, revertendo o lucro de R$ 3,1 milhões de um ano antes. Segundo o balanço, o resultado foi fortemente influenciado por provisões, baixas contábeis e reclassificações ligadas ao plano de reorganização da companhia.

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Em base ajustada, o prejuízo foi de R$ 97,9 milhões, também uma reversão ante o lucro de R$ 8,9 milhões no 3T24.

Provisões e baixas contábeis explicam o tombo da Oncoclínicas

O trimestre refletiu o impacto de quatro grandes movimentos contábeis:

  • Provisão de R$ 864,9 milhões referente ao saldo da confissão de dívida com a Unimed FERJ.
  • Baixa de R$ 466,2 milhões ligada aos hospitais Marcos Morais (RJ) e UMC (Uberlândia), colocados à venda.
  • Baixa de R$ 183,2 milhões relacionada a antecipações de aluguel para projetos BTS cancelados.
  • Impairment de R$ 67 milhões para o BTS de Belo Horizonte, também distratado.

Além desses itens, a empresa ainda provisionou R$ 217 milhões vinculados aos CDBs do Banco Master após o rebaixamento de rating da instituição.

Somados, os eventos não recorrentes ultrapassam R$ 1,8 bilhão, determinando o prejuízo contábil do trimestre.

Agenda “back to core” avança com venda de ativos e redução de exposição a planos

A Oncoclínicas acelerou a estratégia de voltar ao foco original — oncologia — e se desfazer de operações vistas como secundárias. Entre julho e novembro, a empresa:

  • Vendeu os hospitais Marcos Morais (RJ), UMC (Uberlândia) e Vila da Serra (Nova Lima).
  • Interrompeu o atendimento à Unimed FERJ, mantendo apenas um contrato emergencial com pagamentos antecipados.
  • Cancelou os projetos BTS de São Paulo e Belo Horizonte.
  • Renegociou o BTS de Goiânia.
  • Aprovou aumento de capital privado de até R$ 2 bilhões.

As três operações hospitalares que estão sendo descontinuadas responderam, juntas, por um Ebitda negativo de R$ 25,6 milhões no trimestre.

Receita da Oncoclínicas cai 13,6%, mas margem ajustada melhora

A receita líquida do trimestre caiu para R$ 1,41 bilhão, retração de 13,6%. A queda foi explicada por:

  • Saída de clientes com menor rentabilidade,
  • Descontinuação do contrato com a Unimed FERJ,
  • Base de comparação distorcida, já que o 3T24 teve PCLD excepcionalmente baixa.

Mesmo com a queda da receita, o Ebitda ajustado atingiu R$ 241,4 milhões, queda anual de 20,3%, mas com alta sequencial de 30,4%. A margem ajustada subiu para 17,1%, graças às iniciativas comerciais, ao corte de despesas e ao ajuste que exclui os hospitais colocados à venda.

No acumulado dos nove meses, o Ebitda ajustado somou R$ 592,3 milhões, refletindo um ano marcado pela reorganização operacional.

Empresa vê semestre como ponto de virada

Segundo a administração, o 3T25 marca um avanço importante na “sanitização” da carteira, no desinvestimento de ativos e na melhora do capital de giro. A companhia afirma que a expansão das margens ajustadas e o ganho de eficiência indicam que o ciclo de ajustes está próximo do fim.

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