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Originais Times – Exclusivo CNBC: em meio a rumores sobre sucessão, legado de Tim Cook molda futuro da Apple
Publicado 04/12/2025 • 05:30 | Atualizado há 8 minutos
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Publicado 04/12/2025 • 05:30 | Atualizado há 8 minutos
KEY POINTS
Em pouco mais de uma década, a Apple multiplicou seu valor de mercado de US$ 300 bilhões para cerca de US$ 4 trilhões, avanço que se consolidou sob a gestão de Tim Cook, sucessor de Steve Jobs desde 2011. Especialistas apontam que a trajetória do executivo combina diversificação de receitas, eficiência operacional e a construção de um ecossistema de produtos que mantém o usuário preso ao universo da companhia.
O especialista em tecnologia e inovação Arthur Igreja destaca o papel central de Cook na expansão da empresa após a era Jobs em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC. “Tim Cook também teve uma gestão, tem uma gestão extremamente bem-sucedida em entregar esse valor para os acionistas, multiplicando o valor da Apple e surpreendendo o mercado com essa consistência”, afirmou.
Ele lembra que Cook ampliou categorias decisivas de faturamento, “como o que aconteceu desde 2011 com o segmento de serviços”, além de impulsionar acessórios como Apple Watch, AirPods e dispositivos domésticos inteligentes, que hoje ajudam a compor a receita anual da Apple.
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A diversificação, porém, não eliminou a dependência do carro-chefe: metade da receita segue atrelada ao iPhone. Para o jornalista José Adorno, a estratégia que se consolidou a partir de 2019 foi a criação de um ecossistema integrado que aumenta o tíquete médio do consumidor. “O consumidor não tem apenas o iPhone, mas vai ter pelo menos os AirPods, o Apple Watch, o Mac, vai pagar algum serviço e, quando ele combina alguns outros, isso gera um valor extra para ele”, explica. “Dessa maneira, é como a Apple conseguiu aumentar a sua receita e diversificá-la.”
Antes de assumir o comando, Cook passou por IBM, Intelligent Electronics e Compaq. Ele foi recrutado por Jobs em 1998 para reorganizar as operações globais da Apple, uma empresa “que literalmente esteve perto de desaparecer”, como lembra Igreja. Cook transformou a logística ao terceirizar a produção, fechar armazéns, zerar estoques e estreitar laços com fornecedores. Embora tenha enfrentado tropeços, como o Power Mac G4 Cube, descontinuado em menos de um ano, a área sob seu comando acumulou bons resultados financeiros e eficiência operacional.
Quando Jobs se afastou em 2009 para tratar um câncer, Cook assumiu interinamente. Tornou-se CEO em definitivo em agosto de 2011, dois meses antes da morte de Jobs. Desde então, Cook reformulou processos internos, mexeu na equipe executiva e ampliou linhas de produtos. Sob sua gestão, a Apple lançou quatro pilares estratégicos: Apple Watch, AirPods, Apple Silicon e o avanço no segmento de serviços. “Os investidores confiam muito no Tim Cook pela previsibilidade financeira e também pela consistência de resultados”, afirma Adorno. A última grande aquisição da Apple foi a compra da Beats, em 2014.
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Mas há desafios. A companhia avança com forte demanda pelos novos iPhones, ao mesmo tempo em que enfrenta críticas pela lentidão em assumir protagonismo na corrida da inteligência artificial. Ainda assim, os investimentos em chips próprios, os Apple Silicon, têm sido decisivos para a estratégia de longo prazo. “Eles se mostraram, ao longo do tempo, algo absolutamente fundamental do ponto de vista de estratégia de longo prazo”, analisa Igreja.
Rumores sobre a eventual saída de Tim Cook ganharam força em 2025, embora sem confirmação oficial. O cenário de sucessão é mais nebuloso do que há uma década: Jeff Williams, então diretor de operações e apontado como candidato natural, anunciou a aposentadoria em julho de 2025. A disputa pelo comando segue aberta.
E que legado Cook pretende deixar? Além da saúde financeira da empresa e dos produtos que marcaram sua gestão, fontes sugerem que seu objetivo é consolidar os óculos de realidade aumentada como a próxima grande plataforma da Apple. O Apple Vision Pro foi apenas um primeiro passo. “Ele foi uma pequena parada para o que vem a seguir”, afirma Igreja.
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