Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Ibovespa B3 sobe 1,74% com impulso da alta de ações da Petrobras
Publicado 22/11/2024 • 11:55 | Atualizado há 7 meses
O ‘coquetel de cortisol’ viralizou no TikTok – mas será que ele realmente reduz o estresse? Veja o que os médicos dizem
Pesquisador da felicidade compartilha sua ‘regra dos 90 segundos’ para viver uma vida melhor e mais plena
Apple conquista grande vitória com ‘F1’, mas IA ainda é um problema em Cupertino
Musk apoia as críticas do senador Paul ao megaprojeto de lei de Trump no primeiro comentário desde sua aprovação
Prazo das tarifas de Trump está se aproximando para a Europa
Publicado 22/11/2024 • 11:55 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
As ações da Petrobras subiram fortemente nesta sexta-feira (22), impulsionando o Ibovespa B3 a um fechamento positivo de 1,74%, retomando o patamar de 129 mil pontos, uma máxima não registrada desde 7 de novembro. O avanço refletiu a aprovação de R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários pela estatal, equivalente a R$ 1,55174293 por ação ordinária e preferencial, além do anúncio do Plano Estratégico 2025-2029, que projeta investimentos de US$ 18,5 bilhões para o próximo ano.
As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) fecharam em alta de 3,98%, a R$ 39,34, enquanto as ordinárias (PETR3) avançaram 5,23%, a R$ 43,19. Com esses resultados, a estatal não só liderou os ganhos no índice, mas também contribuiu para um desempenho semanal positivo do Ibovespa, que acumulou alta de 1,04%, após quatro semanas consecutivas de baixa.
A sessão também foi marcada por desempenhos positivos em outros setores, como o financeiro, com destaque para Santander (Unit +3,63%), e empresas como Brava (+7,44%), Raízen (+7,00%) e Cosan (+6,10%). Por outro lado, apenas três dos 86 papéis do índice registraram queda: Vamos (-0,65%), Totvs (-0,33%) e Suzano (-0,15%).
O Ibovespa oscilou entre a mínima de 126.944,33 pontos na abertura e o pico de 129.125,51 pontos no fechamento, com giro financeiro de R$ 22,1 bilhões. Apesar da alta, no acumulado do mês o índice segue em baixa de 0,45% e, no ano, ainda recua 3,77%. O analista Matheus Spiess, da Empiricus Research, destacou que a alta foi impulsionada principalmente pela Petrobras, enquanto as incertezas fiscais relacionadas ao pacote de cortes de gastos permanecem no radar.
No plano estratégico para 2025-2029, a Petrobras priorizou investimentos em exploração e produção, com foco no pré-sal, que receberá 60% dos recursos destinados a essa área. No total, US$ 111 bilhões serão investidos nos próximos cinco anos, representando um aumento de 8,8% em comparação ao plano anterior. A estatal também ajustou seu limite de endividamento para US$ 75 bilhões e reduziu o valor mínimo de caixa para US$ 6 bilhões, visando maior flexibilidade financeira.
De acordo com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, a estatal manterá a distribuição de dividendos extraordinários sempre que houver viabilidade financeira. “A Petrobras não está interessada em acumular dinheiro”, afirmou em teleconferência com investidores.
O movimento positivo no Ibovespa foi acompanhado por projeções favoráveis no Termômetro Broadcast Bolsa, com 62,5% dos participantes da pesquisa indicando expectativas de alta na próxima semana. O otimismo reflete, em parte, os anúncios da Petrobras e o alívio em relação ao bloqueio orçamentário de R$ 5 bilhões anunciado pelo governo.
No mercado internacional, os índices americanos também registraram ganhos no mês: Dow Jones (+6,07%), S&P 500 (+4,63%) e Nasdaq (+5,02%), indicando um cenário sólido para ativos globais. No Brasil, os investidores aguardam os detalhes do pacote de ajustes fiscais, previstos para a próxima semana, como um fator adicional para avaliar o desempenho do mercado.