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Polêmica envolvendo a Havaianas repercute na imprensa internacional
Publicado 25/12/2025 • 14:10 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 25/12/2025 • 14:10 | Atualizado há 3 horas
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Reprodução
The New York Times e o jornal britânico The Guardian
A campanha de fim de ano da Havaianas, estrelada pela atriz Fernanda Torres, repercutiu na imprensa internacional. O comercial, lançado às vésperas do Natal, foi interpretado por grupos conservadores como uma mensagem política e acabou destacada por veículos como Le Monde, The New York Times, The Guardian e El País.
No comercial, a atriz brinca com a expressão popular “começar o ano com o pé direito”, tradicionalmente associada à sorte.
“Desculpas, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte, mas vamos combinar que sorte não depende de você. Depende da sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os dois pés. Os dois pés na porta, os dois pés na estrada. Os dois pés na jaca. Os dois pés onde você quiser — vai com tudo. De corpo e alma, da cabeça aos pés. Havaianas, todo mundo usa”, diz Fernanda.
A mensagem, no entanto, foi lida por políticos e influenciadores alinhados à direita como uma “indireta” de cunho político. Nas redes sociais, surgiram acusações de que a marca estaria misturando publicidade com ideologia e adotando um suposto viés de esquerda. Parte dos usuários passou a defender o boicote à Havaianas e a substituição do produto por marcas concorrentes.
A polêmica teve até reflexos no mercado financeiro. Na sessão seguinte à repercussão, as ações da Alpargatas, dona da Havaianas, recuaram 2,39%, reduzindo o valor de mercado da companhia para R$ 152 milhões, segundo cálculos da Elos Ayta Consultoria. No pregão seguinte, porém, o movimento foi revertido.
A repercussão chamou a atenção da imprensa internacional. O jornal francês Le Monde destacou que “a famosa marca brasileira de chinelos Havaianas está enfrentando pedidos de boicote por parte de figuras políticas brasileiras que consideram a propaganda tendenciosa contra a direita, com a proximidade das eleições presidenciais do próximo ano”.
Já o The New York Times afirmou que o comercial “incomodou os brasileiros conservadores, que o viram como uma tentativa pouco disfarçada de incitar os brasileiros a não votarem em candidatos de direita”, ressaltando que a peça foi lançada poucos dias antes do Natal.
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No Reino Unido, o The Guardian enquadrou o episódio dentro da reorganização da direita brasileira. “Sem liderança desde que seu principal representante foi preso por tentativa de golpe, a extrema direita brasileira encontrou um novo inimigo: a marca de chinelos Havaianas, que foi ‘cancelada’ pelos apoiadores de Jair Bolsonaro por causa de um comercial de televisão”, escreveu o jornal.
O espanhol El País adotou um tom mais cultural ao contextualizar o peso simbólico da marca no país. “Poucas coisas são tão onipresentes no Brasil quanto as chinelas”, afirmou o jornal, ao descrever as Havaianas como “um símbolo puramente brasileiro” e “praticamente um emblema nacional, uma daquelas marcas que todo mundo gosta… até agora”.





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