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Processo de listagem da JBS nos EUA deve atrair investimentos passivos, diz analista da XP
Publicado 23/04/2025 • 17:39 | Atualizado há 6 meses
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Ibovespa B3 tem nova abertura com pontuação recorde
 
        
        
                            
                     
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Publicado 23/04/2025 • 17:39 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
A JBS recebeu a aprovação da Securities and Exchange Commission (SEC) para a sua proposta de dupla listagem de ações. Com a decisão, os papéis da companhia poderão ser negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) e na B3, no Brasil. A notícia fez as ações da empresa subirem no pregão desta quarta-feira (23).
Segundo a empresa, após a aprovação do órgão regulador norte-americano, o próximo passo será a convocação de uma assembleia geral de acionistas. Na ocasião, a controladora JF Investimentos e o BNDESPar, que juntos detêm cerca de 21% do capital, se absterão de votar. Apenas os acionistas minoritários participarão da deliberação.
Em entrevista ao Radar, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Leonardo Alencar, head do setor de agro, alimentos e bebidas da XP Investimentos, afirmou que o processo de listagem ainda precisa cumprir algumas etapas. “Agora, com a aprovação da SEC, a empresa vai chamar uma assembleia para votação entre seus investidores”, disse. Ele explicou que, após a aprovação em assembleia, as ações classe E da JBS serão listadas na bolsa de Nova York, seguido da autorização da CVM para negociação de BDRs no Brasil.
Alencar destacou que a inclusão da JBS no índice Russell 1000, imediatamente após a listagem nos Estados Unidos, deve atrair novos investidores institucionais. “Só de entrar nesse índice, a empresa passa a receber investimento passivo de fundos que acompanham esse benchmark”, afirmou.
O analista acrescentou que existe expectativa para que, seis meses após a listagem, a companhia possa integrar o S&P 500, desde que mantenha pelo menos 50% de seu faturamento nos Estados Unidos. Segundo ele, isso ampliaria ainda mais a base de investidores da empresa.
Para o especialista, além do ganho em visibilidade, a listagem permitirá à companhia acessar capital com custos mais baixos. Alencar afirmou que essa movimentação favorece também estratégias de aquisição e operações futuras. Ele citou a possibilidade de a JBS buscar ativos na área de processados nos Estados Unidos, para se aproximar do perfil de empresas como a Tyson Foods.
Sobre o histórico do processo, Alencar lembrou que a expectativa pela dupla listagem é antiga, mas havia obstáculos, principalmente em relação ao posicionamento do BNDES. “No passado existia dúvida se o BNDES seria favorável”, comentou. Com o acordo firmado entre a JF e o BNDESPar, o peso da posição do banco estatal foi neutralizado na assembleia.
Alencar também avaliou os efeitos de tensões comerciais recentes, principalmente entre Estados Unidos, China, México e Canadá. Ele disse que conflitos comerciais afetam mais o setor de grãos, mas podem ter impactos indiretos sobre proteínas. “O México é o maior importador de suíno e milho do mundo e o segundo maior de frango”, lembrou. Para ele, a diversificação geográfica e de produtos da JBS reduz os riscos em cenários de tarifas ou barreiras comerciais.
Por fim, o especialista afirmou que a demanda global por proteínas segue consistente, com margens positivas especialmente no segmento de frango nos Estados Unidos e expansão recente no setor de ovos. “A diversificação da JBS ajuda a equilibrar os resultados em momentos de pressão em mercados específicos”, concluiu.
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