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Quais as novidades dos Recursos Humanos? Empresas respondem e o que a IA tem a ver com isso
Publicado 12/02/2025 • 15:55 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 12/02/2025 • 15:55 | Atualizado há 8 meses
Imagem de escritório
Pexels
Presencial ou home office, quais os benefícios que retêm o funcionário; como a inteligência artificial auxilia a empresa e o colaborador? Estas e outras perguntas estão sendo debatidas nesta quarta-feira (12) em uma tarde com os cabeças de Recursos Humanos das principais empresas do país.
Em um evento chamado “Planeta Firma”, a Swile – startup de benefícios corporativos, em parceria com a consultoria Leme – recebe em São Paulo representantes do setor para abordar esses temas tão presentes nas rodas de RH – e fora – com 150 convidados presenciais na Casa Altior, em Pinheiros zona oeste e também 2 mil cadastros via online. É a oportunidade de lançar o Anuário de Benefícios Corporativos feito por ambas as empresas com 800 entrevistas a companhias do país.
No primeiro painel, sobre escritórios x home office, o CEO da Swile, Júlio Brito destacou que o tema é polêmico. Depois da pandemia, segundo ele, o modelo híbrido se destacou e agora mais o presencial. “O retorno é uma tendência no mundo, seja 100% ou híbrido”, diz.
O anuário destaca que o modelo de home office está em declínio, com 33,8% das empresas 100% presenciais e 32,1% adotando formatos híbridos com mais dias no escritório, enquanto o auxílio home office caiu de 45% (2021) para 27% (2024).
As principais razões para o retorno incluem a integração das equipes, o fortalecimento da cultura organizacional e a melhoria na gestão de desempenho, embora a flexibilidade ainda seja essencial para 20,8% das empresas que mantêm modelos híbridos visando atrair talentos e reduzir custos.
“O contato traz colaboração e fortalece a cultura da organização e impulsiona e criatividade e inovação. Na Swile fazemos desde 2021 o híbrido e não discutimos mudar. Só vamos mudar o escritório físico para um lugar mais próximo dos locais de onde os colaboradores moram”, diz. A equipe sairá da Berrini para a região da avenida Paulista no mês que vem, dia 17 de março. “61% vai conseguir chegar até a Paulista em até uma hora”, diz Julio.
Carolina Ottoboni, diretora de RH da startup Vórtx, onde o trabalho também é híbrido, sendo liderança 4 vezes presencial, destaca a questão cultural. “É mais vantajoso para construir a cultura, mais de 70% dos contratados vieram depois de 2020 e queríamos o ime conectado, com confiança e confiança se constrói com contato”, afirma. “Às vezes uma situação familiar que a pessoa divide é importante”, diz.
O desafio para as empresas é equilibrar produtividade, inovação e engajamento no ambiente físico, ouvindo os colaboradores para construir soluções que alinhem flexibilidade e objetivos organizacionais, relatam os painelistas.
Já Renan Sinachi, chefe de estratégia da Leme Consultoria de RH, que trabalha 100% remoto, afirma que há a questão de qual mão de obra se quer atrair? “Nós ajudamos as empresas a atrair os talentos e existe no imaginário que há um escritório com todos trabalhando, mas pode existir vantagem em trazer gente boa que não encontro em São Paulo de outro lugar. Será que a empresa tem competência técnica para entregar? É uma provocação. A empresa precisa, de fato, voltar ao presencial”.
Nadja Aki, diretora de RH da PepsiCo afirma que o escritório da empresa foi todo reformado, mesas maiores, espaço do café maior, após dois anos de home office na pandemia. “Passamos a entender as necessidades e o que faz o funcionário ficar e o salário foi a maior necessidade. E o que o faz ficar é a cultura da empresa”, diz. E lançamos um piloto de benefícios flexíveis por meio de uma pesquisa para dar a oportunidade de escolha, de acordo com o momento do funcionário.
O segundo painel sobre Employer Branding, uma estratégia de valorização da marca empregadora para atrair talentos, engajar equipes e fortalecer a reputação da sua empresa no mercado. Quem fala é Josiane Lima, People Director da Swile.
Nos debates do final da tarde, o diretor de RH da Cruzeiro do Sul, Wilson Viana e a diretora de RH da Bayer, Ana Chiavone, abordam os benefícios corporativos e quais as tendências de incentivo que estão ligados ao retorno ao presencial.
Dados da Swile apontam crescimento de 203% no vale combustível e 76% no auxílio automóvel, enquanto os benefícios flexíveis avançaram de 26,2% para 39,3% em três anos.
Há também uma crescente demanda por inclusão de familiares nos planos de saúde, evidenciando novas prioridades dos colaboradores. Para o RH, o desafio é antecipar mudanças e desenvolver pacotes de benefícios que engajem talentos e reforcem a marca empregadora.
A inteligência artificial (IA) está transformando a gestão de recursos humanos (RH), especialmente em ambientes de trabalho híbridos. Ferramentas de IA auxiliam na seleção de candidatos, análise de desempenho e engajamento dos colaboradores, permitindo decisões mais precisas e personalizadas. Além disso, a IA facilita a comunicação e a colaboração entre equipes distribuídas, adaptando-se às necessidades individuais dos funcionários.
Neste painel, Thiago Pereira, diretor de RH da BRF aborda que é fundamental equilibrar o uso da tecnologia com a empatia humana, garantindo que as decisões sejam éticas e que os colaboradores se sintam valorizados.
Christiane Berlnck, CHRO da OLX e Sergio Mantovani, diretor de IA da Accenture também participam do painel.
Segundo a Swile, a integração eficaz da IA no RH pode resultar em equipes mais produtivas e satisfeitas, desde que seja utilizada de forma responsável e consciente.
(Em atualização)
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Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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