Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Fernanda Rocha: recuperação judicial tem se tornado cada vez mais comum no Brasil
Publicado 20/10/2025 • 19:07 | Atualizado há 2 horas
Pane em serviço em nuvem da Amazon afeta Mercado Livre, Roblox, Coinbase e várias grandes plataformas
Por que os carros elétricos perdem valor mais rápido — e por que isso pode mudar em breve
Enquanto tenta alcançar a OpenAI, Anthropic enfrenta pressão do governo dos EUA
Custos e caos continuam a testar a resiliência da indústria automobilística dos EUA
Economia da China cresce 4,8% no trimestre, mas investimento recua pela primeira vez desde a pandemia
Publicado 20/10/2025 • 19:07 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
O número de empresas listadas na B3 que recorrem à recuperação judicial tem crescido diante da inadimplência elevada no país, afirmou Fernanda Rocha, analista e assessora de investimentos da Monte Bravo em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“Recuperação judicial é quando a empresa chega a um patamar de endividamento em que não consegue mais seguir e precisa pedir uma pausa nas dívidas. Pode ser judicial ou extrajudicial, dependendo da negociação com os credores, e serve para dar uma chance de reorganização, evitando impactos sobre o negócio e sobre quem depende dele”, explicou.
Entre os casos mais emblemáticos, ela citou Americanas e Light. “São duas empresas que chamaram atenção e trouxeram o tema para a pauta. Mostram que até grandes players podem enfrentar crises e como a recuperação judicial pode ser essencial para preservar empregos e o funcionamento da companhia”.
Leia mais:
Às vésperas de possível encontro na Malásia, Lula diz que Trump sobretaxou e ofendeu o Brasil: ‘não abaixamos a cabeça’
MSD amplia investimento em pesquisa clínica e Brasil entra no top 5 global
Ela ressaltou a evolução da legislação: “A lei da recuperação judicial tem apenas 20 anos. Antes, só havia as concordatas, que eram engessadas e quase sempre resultavam em falência. Hoje, a lei já define responsabilidades de administradores e sócios e prevê punições para má fé, tornando o processo mais seguro e organizado”.
Entre os avanços recentes, Fernanda destacou a separação dos bens pessoais e empresariais. “Hoje, os sócios continuam podendo tocar outros negócios, e o administrador responsável pelo problema pode ser afastado. Atos ilícitos precisam ser provados e crimes de gestão têm penalidades claras, garantindo mais segurança para credores e para o mercado”.
Sobre o impacto na Bolsa, os efeitos sobre investidores foram de surpresa. “O ativo passou de confiança total para uma queda brusca, e as ações despencaram. Esse medo é precificado pelo mercado como risco sistêmico, afetando até outras empresas e mostrando que a recuperação judicial tem consequências amplas”, afirmou a especialista.
—
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Ambipar deve pedir recuperação judicial esta semana para evitar colapso financeiro
Pane na AWS revela risco sistêmico da concentração tecnológica mundial
Pane na AWS mostra custo e risco da dependência tecnológica, avalia especialista
Santander, Travelex e Genial: investigação de esquema de evasão de divisas ocorreu em paralelo à mudança na lei de câmbio
Pane em serviço em nuvem da Amazon afeta Mercado Livre, Roblox, Coinbase e várias grandes plataformas