A Roche Diagnóstica no Brasil alcançou um faturamento superior a R$ 1 bilhão em 2024, registrando um crescimento de 14% em relação ao ano anterior.
Entre os principais fatores que impulsionaram esse resultado estão parcerias com o Ministério da Saúde, os hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês, além de inovações tecnológicas, como a utilização de inteligência artificial no processo de diagnóstico.
Carlos Martins, presidente da Roche Diagnóstica no Brasil, falou ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC sobre o projeto em parceria com o Ministério da Saúde, que envolveu a instalação de 82 laboratórios em todo o país para monitorar doenças como HIV e hepatites.
“Quando o Ministério da Saúde nos chamou para sermos parceiros nesse desafio de equiparmos 82 laboratórios a nível nacional, fomos super felizes. Em três meses, conseguimos instalar os sistemas em todas as regiões do Brasil, o que permitirá monitorar as populações e gerar dados para ações de saúde pública”, comentou. O investimento total do projeto foi de R$ 20 milhões.
Martins também comentou sobre a parceria com o Hospital Albert Einstein, que implementou inteligência artificial no diagnóstico do câncer de mama, reduzindo o tempo de análise de dias para segundos. “Com a microscopia combinada com inteligência artificial, conseguimos reduzir o tempo de diagnóstico de dias para 30 segundos, melhorando a precisão do diagnóstico”, afirmou. Ele destacou que a tecnologia ajuda a melhorar a curácia do diagnóstico, com a IA analisando grandes volumes de dados de casos anteriores.
Outro avanço citado por Martins foi o projeto no Hospital Sírio Libanês, que instalou um sistema de transporte automatizado para amostras. O investimento foi de R$ 15 milhões, e o presidente da Roche enfatizou os benefícios operacionais: “O sistema elimina o tempo de espera para transporte de amostras, o que pode fazer a diferença no tratamento, especialmente em casos críticos, como pacientes em UTIs”, explicou Martins.
Em relação às áreas de atuação da Roche, Martins destacou o foco em pesquisa e desenvolvimento, especialmente em oncologia, neurologia e doenças raras. “No ano passado, a Roche investiu cerca de 16 bilhões de francos suíços em pesquisa e desenvolvimento. Isso resulta em novas moléculas e terapias que podem mudar o tratamento de várias doenças”, disse.
Ele também comentou sobre o avanço das parcerias e aquisições recentes da empresa, que visam expandir ainda mais seu portfólio de soluções no setor de saúde.
Por fim, Martins ressaltou o compromisso da Roche com a inovação e o impacto positivo que a empresa busca gerar na sociedade brasileira. “Estamos comprometidos em oferecer as melhores soluções e tecnologias para melhorar a vida dos pacientes e contribuir para o avanço da saúde no Brasil”, concluiu.
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