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Reprodução
A libra esterlina atingiu seu nível mais alto desde outubro de 2021 nesta quinta-feira (26), mesmo com analistas divididos sobre o potencial de novas altas. A moeda britânica subiu mais de 0,5% em relação ao dólar americano, sendo negociada a US$ 1,3736 — acumulando quase 10% de valorização no ano, segundo dados do LSEG.
Apesar da força frente ao dólar, a libra acumula queda de 2,9% em relação ao euro no mesmo período. Na última cotação, a moeda era negociada a cerca de 1,173 euros.
Segundo Janet Mui, chefe de análise de mercado da RBC Brewin Dolphin, o desempenho da libra em 2025 tem mais relação com a fraqueza do dólar do que com fatores internos do Reino Unido.
“A força relativa da libra tem sido mais uma história de fraqueza do dólar americano neste ano”, afirmou à CNBC.
Parte dessa fraqueza é atribuída às políticas comerciais imprevisíveis do presidente dos EUA, Donald Trump, que abalaram a confiança nos ativos americanos e reforçaram preocupações com a chamada desdolarização.
Paul Jackson, chefe global de alocação de ativos da Invesco, observou que a libra ainda se recupera da forte queda vista em 2022, após o “mini orçamento” da ex-primeira-ministra Liz Truss. No entanto, ele também atribuiu o desempenho atual à desvalorização do dólar.
“Esperamos que esse padrão continue, com o dólar se enfraquecendo à medida que crescem as dúvidas sobre a política fiscal dos EUA”, disse. Ele projeta a libra em US$ 1,40 frente ao dólar nos próximos 12 meses.
Em contrapartida, Mui vê limitações para o avanço da moeda britânica no curto prazo, citando o fraco desempenho econômico do Reino Unido e o espaço para cortes de juros pelo Banco da Inglaterra.
“No futuro, uma possível melhora nas relações com a União Europeia pode ser um catalisador para a libra”, destacou.
Já Brian Mangwiro, gestor da Barings, tem uma visão mais pessimista. Ele projeta o câmbio em US$ 1,30 nos próximos seis meses, afirmando que o cenário macroeconômico do Reino Unido não justifica a valorização atual da libra. “Continuamos esperando desaceleração do crescimento e da inflação, o que deve sustentar novos cortes de juros e pressionar a moeda”, disse.
Jackie Bowie, sócia da Chatham Financial, classificou a libra como “uma moeda que luta para recuperar sua antiga glória”. Para ela, a libra continua relevante nos mercados cambiais, mas enfrenta desafios. “A política monetária pode manter a GBP atrativa, mas o ambiente geopolítico será determinante, especialmente frente ao euro, que tem se beneficiado do caos político nos EUA sob Trump.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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