Carnaval é espécie de ‘aniversário’ para a Xeque Mate, diz executivo da empresa

Publicado 28/02/2025 • 17:14 | Atualizado há 2 meses

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Considerada a maior e mais popular festa do Brasil, o Carnaval é uma das datas mais visadas pela Xeque Mate, bebida enlatada de rum, mate, guaraná e limão que tem ganhado cada vez mais adeptos - sobretudo entre os mais jovens.
Criada por uma dupla de universitários da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) há quase dez anos, a Xeque Mate viu seu faturamento aumentar nos últimos 90 dias. De dezembro a fevereiro, a empresa bateu os R$ 50 milhões, ante R$ 32 milhões no mesmo período do ano anterior.
Em 2025, a empresa vai investir R$ 15 mil em patrocínio para cinco deles: 3 em Belo Horizonte, 1 em São Paulo e 1 no Rio de Janeiro.

Xeque Mate.

Divulgação Xeque Mate.

O Carnaval é considerado um ‘filão’ pela Xeque Mate, empresa de bebida enlatada de rum, mate, guaraná e limão que tem ganhado mais adeptos – sobretudo entre os mais jovens.

“O Carnaval é uma espécie de ‘aniversário’ para a gente, não só porque se vende mais bebidas em nosso país tropical, mas também porque a Xeque Mate se popularizou no Brasil após o sucesso no Carnaval de Belo Horizonte”, afirma Alex Freire, diretor executivo da empresa.

Criada por uma dupla de universitários da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) há quase dez anos, a Xeque Mate viu seu faturamento aumentar.

Em 2024, o faturamento entre dezembro e fevereiro foi de R$ 32 milhões.
Neste ano, a receita no mesmo período foi de mais de R$ 50 milhões.

Atualmente, a empresa está presente em 15 estados brasileiros, com mais de 10 mil pontos de venda.

Donos da Xeque Mate Bebidas: Alex Freire (à direita) com o sócio Gabriel Rochael. (Foto: Divulgação).

A ‘gratidão’ ao Carnaval e a dificuldade logística

O diretor executivo da empresa diz que a Xeque deve muito ao sucesso da bebida a esta época do ano em específico, já que acabou se popularizando dentro dos blocos. Em 2025, a empresa vai investir R$ 15 mil em patrocínio para cinco deles: 3 em Belo Horizonte, 1 em São Paulo e 1 no Rio de Janeiro.

“Neste ano, vamos terminar de nos consolidar em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, mas movimentando ainda mais a expansão nacional. A logística de distribuição é bem desafiadora. Temos que fazer um ‘trabalho de formiguinha’ para entrar nos principais mercados, colhendo os frutos pouco a pouco”, diz Freire.

Segundo ele, o desafio da entrega também justifica o produto ser vendido em lata. “No início, tivemos o produto envasado em vidro, mas a lata é a melhor opção em termos logísticos e sustentáveis.”

Xeque Mate e a concorrência

Segundo um levantamento realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os principais produtos e serviços consumidos para o Carnaval em capitais conhecidas pela festa – Recife, Rio de Janeiro e Salvador – apresentaram elevação média de preço de 4,42% no acumulado dos últimos 12 meses, alta considerada relevante em relação ao ano anterior, quando a inflação da festividade nesses lugares ficou em -1,83%.

Cervejas e chopps – alguns dos maiores concorrentes do Xeque Mate, por exemplo – acumularam alta de 4,39% no Rio de Janeiro, 2,63% no Recife e 2,53% em Salvador, segundo a FGV. A companhia observa este movimento e atribui a um maior refinamento do gosto do consumidor nos últimos tempos.

“Acreditamos que tenha mercado para todo mundo. O fato é que, hoje, o consumidor está bem mais exigente com o sabor e qualidade das bebidas prontas pra beber, o que desafia os produtores a desenvolverem mais opções, e melhores. Então, a concorrência é boa para todos, um ganha-ganha”, afirma Alex Freire, diretor executivo da empresa.

Para este ano, a Xeque Mate deve lançar a opção ‘zero’, sem álcool e com menos açúcar, sobretudo para quem controla a ingestão desses ingredientes. “Também neste ano teremos um novo drink em lata, que anunciaremos em breve”, diz.

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