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Starbucks vende controle para chineses em maior mercado de fast food do mundo
Publicado 03/11/2025 • 19:54 | Atualizado há 6 horas
        
        
                            
                    
                    
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Publicado 03/11/2025 • 19:54 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
                            Foto de WANG ZHAO / AFP
Esta foto, tirada em 11 de abril de 2018, mostra duas mulheres saindo de uma cafeteria Starbucks em Pequim. As tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos chineses despertaram certo sentimento nacionalista na segunda maior economia do mundo, onde os consumidores têm um longo histórico de rejeitar produtos estrangeiros quando os ânimos políticos estão exaltados.
A Starbucks anunciou nesta segunda-feira (3) que está formando uma joint venture com a Boyu Capital para operar as unidades da empresa na China.
Pelos termos do acordo, a Boyu, uma gestora de ativos alternativa, pagará à Starbucks cerca de US$ 4 bilhões (cerca de R$ 21,4 bilhões, na cotação atual) para deter até 60% de participação na joint venture. A Starbucks manterá 40% e continuará licenciando a marca e a propriedade intelectual para a nova empresa.
O anúncio ocorre após a gigante do café conduzir uma revisão, ao longo de meses, de opções que incluíam parcerias estratégicas. A Starbucks avalia seus negócios na China em mais de US$ 13 bilhões (R$ 69,7 bilhões), segundo a companhia.
A avaliação inclui a venda da participação majoritária na joint venture, somada ao valor da fatia retida e às taxas de licenciamento futuras.
Leia mais:
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O acordo deve ser concluído no segundo trimestre do ano fiscal de 2026, sujeito à aprovação regulatória.
A Starbucks abriu sua primeira loja na China em 1999. Em 2015, o país já havia se tornado seu segundo maior mercado, atrás apenas dos Estados Unidos.
“Com o nosso forte momentum operacional, a parceria com a Boyu permitirá que a Starbucks China destrave totalmente o vasto potencial de mercado”, disse Molly Liu, CEO da Starbucks China, em comunicado.
Hoje, a empresa possui cerca de 8.000 lojas na China, mas tem grandes ambições para o país. O CEO Brian Niccol disse à CNBC, em setembro, que o mercado chinês poderia chegar a 20.000 ou até 30.000 lojas no futuro.
Nos últimos anos, porém, as vendas vêm caindo — primeiro devido à pandemia, depois pela concorrência crescente. A rival Luckin Coffee já possui mais lojas que a Starbucks e ganhou consumidores oferecendo bebidas mais baratas.
Na quarta-feira (29), a empresa informou que as vendas em lojas abertas há pelo menos um ano na China subiram 2% no quarto trimestre fiscal, impulsionadas por um aumento de 9% no tráfego. No entanto, como a Starbucks intensificou os descontos para competir com rivais locais, o ticket médio caiu, pressionando os lucros.
Embora a empresa reforce seu otimismo no longo prazo, o desempenho fraco na China tem pesado nos resultados globais.
Por décadas, a grande população e a economia acelerada da China tornaram o país atraente para empresas americanas. Nos últimos anos, porém, a desaceleração econômica e a força das marcas locais levaram algumas multinacionais a revisar suas estratégias.
Mais cedo este ano, a controladora do Burger King, a Restaurant Brands International, comprou seus negócios problemáticos na China da TFI Asia Holdings, planejando revendê-los para outro operador. Já o McDonald’s aumentou sua participação minoritária na operação chinesa de 20% para 48%, buscando capturar o crescimento do mercado.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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