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Alibaba mira assinaturas de IA e pagamentos tokenizados em parceria com o JPMorgan
Publicado 14/11/2025 • 06:47 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 14/11/2025 • 06:47 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
ADEK BERRY/AFP
Fachada Alibaba
A unidade de e-commerce cross-border da Alibaba anunciou, nesta sexta-feira (14), um novo serviço de assinatura de inteligência artificial voltado a impulsionar a receita da divisão.
Kuo Zhang, presidente da Alibaba.com, disse à CNBC que a área também pretende usar tecnologia semelhante à de stablecoins para facilitar pagamentos globais — um movimento que evidencia como grandes empresas de tecnologia e bancos estão adotando a chamada tecnologia de “tokenização”. Isso pode incluir parcerias com instituições financeiras como o JPMorgan, acrescentou Zhang.
A Alibaba se consolidou como um dos principais players de IA da China com seus modelos Qwen, usados em diversas áreas do grupo, inclusive na Alibaba.com, sua plataforma business-to-business. A Alibaba.com, que faturou mais de US$ 3 bilhões no último ano fiscal da empresa, permite que negócios encontrem fornecedores e produtos ao redor do mundo e realizem compras.
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Nesta sexta-feira, a Alibaba.com lançou o “AI Mode”, uma versão mais avançada do mecanismo de busca. O modo de IA permite buscas mais profundas, capazes de comparar fornecedores em diferentes métricas, como preço, logística e capacidade de produção. Houve uma grande mudança no sentido de usar mecanismos de busca impulsionados por IA, afirmou Zhang.
O objetivo de tudo isso é impulsionar o comércio global e aumentar a eficiência dentro da plataforma da Alibaba.
“Sentimos urgência em usar IA para redesenhar como as pessoas fazem comércio global”, disse Zhang à CNBC. “Acreditamos que isso será uma mudança de paradigma para o e-commerce B2B.”
O negócio B2B da Alibaba está entre os que mais crescem, embora ainda seja menor do que sua operação de e-commerce doméstico e sua divisão de computação em nuvem. A Alibaba.com gera receita com marketing e outros serviços relacionados ao comércio internacional.
Com o AI Mode, porém, a empresa espera abrir uma nova fonte de receita por meio de assinaturas. Zhang disse que a Alibaba está considerando cobrar US$ 20 por mês ou US$ 99 por ano pelo serviço, embora o preço ainda não esteja definido.
Quando foi fundada em 1999 por Jack Ma e outros cofundadores, a empresa tinha foco em vendas B2B internacionais. Desde então, expandiu-se e se tornou uma das maiores empresas de e-commerce da China, além de uma gigante de computação em nuvem. Seus negócios vão de entrega de comida a logística.
Inicialmente, a intenção era conectar vendedores chineses a compradores ao redor do mundo. Mas a Alibaba.com ampliou sua base de fornecedores.
A empresa afirmou, nesta sexta-feira, que o número de fornecedores ativos globalmente cresceu 50% no período de março a outubro, em comparação com o mesmo intervalo do ano passado.
“Há muitos bons produtos ao redor do mundo que também podem contribuir para a cadeia de suprimentos global, e estamos investindo fortemente nessa área”, disse Zhang.
Zhang disse à CNBC que a Alibaba.com também planeja lançar, em dezembro, um recurso chamado “agentic pay”. A IA da empresa será capaz de criar automaticamente contratos entre comprador e fornecedor — documentos que até agora eram redigidos offline e depois enviados à Alibaba.com. Em vez disso, a IA poderá transformar as conversas trocadas por mensagens entre as duas partes em um contrato. Ambas as partes então confirmarão o documento final.
O negócio B2B é global e frequentemente envolve múltiplas moedas, com compradores de um país pagando fornecedores em outro.
Esse processo pode ser caro e lento, com pagamentos que às vezes levam vários dias para serem liquidados e exigem diversos intermediários.
Para resolver isso, Zhang afirmou que a Alibaba está recorrendo à “tokenização”, termo que se refere à representação digital do dinheiro. Depósitos tokenizados são lastreados por moeda fiduciária no balanço de um banco. Eles diferem das stablecoins — um tipo de moeda digital atrelada a uma moeda fiduciária, como o dólar americano, mas geralmente emitida por empresas não bancárias. Stablecoins são garantidas por diferentes ativos, como títulos ou moedas fiduciárias.
Zhang disse que a Alibaba.com pretende usar versões tokenizadas do euro e do dólar americano. Isso pode permitir que pagamentos deixem de passar por vários intermediários, tornando as transferências internacionais mais rápidas.
“Assim, quando compradores dos EUA ou da Europa pagam determinado valor em euros, o dinheiro não precisa passar por diversos bancos pelo mundo, mas sim usar tokenização e blockchain”, afirmou Zhang, o que significa que o valor pode ser transferido “simultaneamente” para Hong Kong ou Cingapura e depois para a China.
Zhang disse à CNBC que a Alibaba.com trabalhará com o JPMorgan, que tem sua própria tecnologia de tokenização. O JPMorgan lançou, neste ano, o JPMD, um token projetado para pagamentos B2B internacionais.
Sobre stablecoins, Zhang afirmou que a Alibaba irá “avaliar” seu uso potencial após implementar as transferências de dinheiro tokenizado.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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