AMD diz que regra dos EUA sobre chips para a China pode custar US$ 800 milhões
Publicado 16/04/2025 • 19:06 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 16/04/2025 • 19:06 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Sede da AMD na Califórnia, EUA
Divulgação
A desenvolvedora de chips Advanced Micro Devices (AMD) disse nesta quarta-feira (16) que espera que os novos requisitos de licenciamento dos EUA para semicondutores exportados à China custem até US$ 800 milhões.
O alerta de ganhos da empresa do Vale do Silício, apresentado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), veio um dia após a rival Nvidia notificar os reguladores de que espera um impacto de US$ 5,5 bilhões neste trimestre devido às exigências de licenciamento sobre o principal chip que ainda pode ser vendido legalmente na China.
As ações de ambas as empresas caíram cerca de 7% no encerramento do pregão formal de quarta-feira.
A nova medida de controle de exportação dos EUA se aplica às unidades de processamento gráfico (GPUs) MI308, projetadas para aplicações de alto desempenho como jogos e inteligência artificial, segundo a AMD.
A AMD disse no documento que “espera solicitar licenças (de exportação), mas não há garantia de que elas serão concedidas”.
A estimativa de prejuízo de US$ 800 milhões viria de encargos relacionados a “estoques, compromissos de compra e reservas associadas”, acrescentou a empresa.
As ações de Wall Street como um todo despencaram na quarta-feira, após o chefe do Federal Reserve alertar sobre os impactos das tarifas do presidente Donald Trump, com a Nvidia caindo devido aos custos relacionados à guerra comercial entre EUA e China.
Autoridades dos EUA disseram à Nvidia na semana passada que a empresa deve obter licenças para exportar seus chips H20 para a China, devido a preocupações de que possam ser usados em supercomputadores, conforme informou a empresa em outro documento à SEC.
Os Estados Unidos já haviam restringido as exportações dos chips mais sofisticados da Nvidia, voltados para o processamento de modelos avançados de inteligência artificial.
Segundo a Nvidia, foi informado que o requisito de licença para os chips H20 será permanente.
O CEO Jensen Huang declarou publicamente que a gigante dos chips de IA vai equilibrar o cumprimento das leis com o avanço tecnológico sob Trump, e que nada impedirá o progresso global da inteligência artificial.
“Vamos continuar a fazer isso, e conseguiremos fazer isso muito bem”, disse o empresário nascido em Taiwan a repórteres no final do ano passado.
O antecessor de Trump, Joe Biden, já havia restringido a venda, pela Nvidia, de alguns de seus chips de IA mais avançados à China, que os EUA consideram um concorrente estratégico em alta tecnologia.
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