A Autodesk, fabricante de software de design, anunciou na última quinta-feira (28) que demitirá 1.350 funcionários, representando 9% de sua força de trabalho.
Os cortes de empregos seguem uma série de grandes reduções de pessoal em toda a indústria de tecnologia.
Em janeiro, a Meta anunciou que demitiria 5% de seus funcionários, e no início deste mês, a Workday, que vende software de recursos humanos e finanças, anunciou uma redução de 8,5%.
O Google também anunciou cortes em suas divisões de recursos humanos e de nuvem nesta semana, conforme reportado pela CNBC, e a fabricante de computadores pessoais HP disse em um registro regulatório na quinta-feira que reduziria seu quadro de funcionários em 1.000 ou 2.000, o que representa menos de 4% do total.
“O nosso modelo GTM (Go-To-Market) evoluiu significativamente, desde a transição para assinaturas e contratos plurianuais faturados anualmente até a capacitação de autosserviço, a adoção de faturamento direto e mais”, escreveu o CEO da Autodesk, Andrew Anagnost, em um memorando enviado aos funcionários. “Essas mudanças nos posicionam para atender melhor às necessidades em evolução de nossos clientes e parceiros de canais. Para aproveitar plenamente essas mudanças, estamos iniciando a transformação da nossa organização GTM para aumentar a satisfação dos clientes e a produtividade da Autodesk.”
A empresa também está realizando as demissões para se manter competitiva na economia atual e proteger sua liderança em computação em nuvem e inteligência artificial, escreveu Anagnost.
A Autodesk, com sede em São Francisco, também fará reduções em suas instalações, mas não fechará nenhum escritório, disse um porta-voz da empresa à CNBC por e-mail. A empresa espera custos de reestruturação de US$ 135 milhões a US$ 150 milhões antes dos impostos.
Na quinta-feira, a empresa também anunciou resultados do quarto trimestre fiscal melhores do que o esperado. A Autodesk obteve US$ 2,29 em lucro ajustado por ação sobre US$ 1,64 bilhão em receita, um aumento de 12% em relação ao ano passado. Analistas consultados pela LSEG esperavam US$ 2,14 por ação e US$ 1,63 bilhão em receita.
Para o primeiro trimestre fiscal, a Autodesk previu lucros ajustados por ação entre US$ 2,14 e US$ 2,17, com receita de US$ 1,600 bilhão a US$ 1,610 bilhão. Analistas entrevistados pela LSEG esperavam US$ 2,08 por ação e US$ 1,598 bilhão em receita.
A administração prevê lucros ajustados por ação entre US$ 9,34 e US$ 9,67 para o ano fiscal de 2026, com receita de US$ 6,895 bilhões a US$ 6,965 bilhões. O consenso da LSEG era de US$ 9,24 por ação e US$ 6,902 bilhões em receita.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
