Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Builder.ai entra com pedido de falência após denúncias sobre uso de 700 engenheiros no lugar de IA
Publicado 09/06/2025 • 16:38 | Atualizado há 5 meses
A trajetória do Alibaba: como a pequena plataforma de vendas chinesa transformou-se no maior IPO da história
Hyundai apresenta conceito de SUV off-road e reforça aposta no mercado americano
Ucrânia sob pressão em meio a relatos de que Rússia e EUA elaboraram um plano de paz secreto
CEO da Nvidia, Jensen Huang, rejeita tese de bolha de IA: “Vemos algo muito diferente”
CEO da Williams-Sonoma diz que impacto das tarifas será maior no próximo trimestre
Publicado 09/06/2025 • 16:38 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
Pexels
Inteligência Artificial
A startup Builder.ai, sediada em Londres e anteriormente avaliada em US$ 1,5 bilhão, entrou com pedido de falência após investigações revelarem que a empresa utilizava cerca de 700 engenheiros na Índia para desenvolver aplicativos manualmente, enquanto promovia os serviços como sendo gerados por inteligência artificial.
Fundada em 2016 por Sachin Dev Duggal e apoiada por investidores como Microsoft, Qatar Investment Authority, SoftBank e IFC, a Builder.ai afirmava oferecer uma plataforma de desenvolvimento de software sem código, baseada em IA, por meio de uma assistente virtual chamada Natasha. No entanto, auditorias e relatos de ex-funcionários apontaram que o trabalho era feito por programadores humanos, e não por sistemas automatizados.
Leia mais:
Em maio, a credora Viola Credit bloqueou US$ 37 milhões da conta da empresa após detectar uma discrepância entre a receita projetada e a receita real. A projeção era de US$ 220 milhões em 2024, mas auditoria independente revelou receita de aproximadamente US$ 50 milhões.
O colapso levou à demissão de cerca de mil funcionários em operações nos Estados Unidos, Reino Unido e Índia. A empresa também acumula dívidas com Amazon (US$ 85 milhões) e Microsoft (US$ 30 milhões) em serviços de nuvem.
Autoridades federais dos Estados Unidos iniciaram investigação e solicitaram acesso aos registros financeiros e à lista de clientes da empresa. Segundo ex-funcionários, a prática de “AI washing” — quando soluções tradicionais são promovidas como se fossem baseadas em inteligência artificial — era adotada desde 2019. A empresa afirmou em comunicado que as dificuldades foram resultado de decisões passadas que impactaram sua saúde financeira.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
Bitcoin cai ao menor nível desde abril
2
Entenda a crise do Grupo Mateus por trás de erro bilionário no balanço
3
Incêndio atinge pavilhões da COP30 em Belém; participantes são retirados pelos bombeiros
4
Escalado para atuar nas negociações da COP-30, Lula pede roteiro para países abandonarem petróleo
5
Diretor do filme ‘Bitcoin Brasil’ explica por que a criptomoeda pode redefinir o futuro financeiro