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CEO da Amazon diz que IA deve substituir parte da força de trabalho
Publicado 01/07/2025 • 07:41 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 01/07/2025 • 07:41 | Atualizado há 5 horas
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Andy Jassy. CEO da Amazon.
O CEO da Amazon, Andy Jassy, afirmou que a rápida adoção da inteligência artificial generativa fará com que a empresa, em algum momento, precise de menos funcionários para realizar tarefas que os computadores conseguirão executar.
“Como em toda transformação tecnológica, haverá menos pessoas fazendo alguns dos trabalhos que a tecnologia, de fato, começa a automatizar”, disse Jassy ao apresentador Jim Cramer, da CNBC, em entrevista na segunda-feira. “Mas também surgirão outros empregos.”
Mesmo com a IA eliminando a necessidade de determinadas funções, a Amazon continuará contratando em áreas como inteligência artificial, robótica e outras, segundo Jassy.
No início deste mês, Jassy reconheceu que espera uma redução no quadro de funcionários da empresa nos próximos anos, à medida que a Amazon adota a IA generativa e agentes de software baseados em inteligência artificial.
Em um memorando enviado aos funcionários, ele afirmou que será “difícil saber exatamente onde isso vai parar ao longo do tempo”, mas que o número de empregados corporativos deve diminuir à medida que a empresa ganha eficiência com o uso da tecnologia.
Essa visão tem se espalhado pelo setor de tecnologia. O CEO da Salesforce, Marc Benioff, afirmou na semana passada que a IA já executa de 30% a 50% do trabalho na empresa de software.
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Outras companhias, como Shopify e Microsoft, vêm incentivando seus funcionários a adotar a tecnologia no cotidiano. O CEO da Klarna declarou, em maio, que a fintech conseguiu reduzir seu número de colaboradores em cerca de 40%, em parte devido a investimentos em IA e à rotatividade natural da equipe.
Jassy disse nesta segunda-feira que a IA libertará os funcionários de tarefas repetitivas e “tornará todos os nossos empregos mais interessantes”, além de permitir que os colaboradores criem serviços melhores de forma mais rápida do que antes.
Amazon e outras empresas de tecnologia também vêm reduzindo suas equipes por meio de demissões em etapas nos últimos anos. Desde o início de 2022, a Amazon já cortou mais de 27 mil postos de trabalho e, nos últimos meses, anunciou cortes menores e mais direcionados em suas divisões de varejo e dispositivos.
As ações da Amazon estão estáveis neste ano, com desempenho inferior ao do índice Nasdaq, que acumula alta de 5,5%. Os papéis da empresa estão cerca de 10% abaixo do recorde registrado em fevereiro, enquanto outras gigantes de tecnologia, como Meta, Microsoft e Nvidia, operam em níveis próximos ou até acima de suas máximas históricas.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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