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ChatGPT é usado mais para fins pessoais do que profissionais, mostra estudo inédito da OpenAI
Publicado 17/09/2025 • 08:36 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 17/09/2025 • 08:36 | Atualizado há 2 horas
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Unsplash
ChatGPT, da OpenAI.
Apesar da rápida adoção, poucos estudos haviam detalhado como o ChatGPT, da OpenAI, vem sendo usado no cotidiano — até agora. Na terça-feira (16), pesquisadores, incluindo membros da própria empresa, divulgaram um estudo inédito que analisa quem utiliza o chatbot e para quais finalidades, com base em mensagens enviadas por usuários dos planos de consumo.
Entre as principais conclusões do documento de trabalho do National Bureau of Economic Research está o aumento no volume de mensagens não relacionadas ao trabalho, que saltaram de 53% em junho de 2024 para 73% em junho de 2025.
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Em publicação no LinkedIn, o economista-chefe da OpenAI, Aaron Chatterji, afirmou que essa mudança indica que o ChatGPT está se tornando parte de muitos aspectos da vida das pessoas.
“Estamos ainda aprendendo como as pessoas usam a IA em ambientes reais, mas essa tendência nos dá uma ideia de onde está o valor e como ele está mudando”, acrescentou.
O estudo, que ainda não passou por revisão por pares, foi elaborado pela equipe de Pesquisa Econômica da OpenAI em conjunto com o economista de Harvard David Deming. Segundo os autores, a análise utilizou uma amostra “em larga escala e com preservação de privacidade” de 1,5 milhão de conversas.
Quais são os usos mais comuns?
Embora o ChatGPT possa ser usado teoricamente para tarefas complexas de trabalho, como programação, o estudo concluiu que o uso predominante pelos consumidores está relacionado a “resolver tarefas do dia a dia”, segundo publicação da OpenAI em seu blog.
Três quartos das conversas monitoradas pelos pesquisadores se enquadraram em três categorias principais: “orientação prática, busca por informações e escrita”.
A orientação prática foi identificada como o uso mais recorrente, abrangendo pedidos de tutoria e ensino, dicas de “como fazer” e apoio criativo.
O estudo mostrou ainda que os usos variam conforme o contexto: no ambiente de trabalho, a escrita foi a atividade mais comum, representando 40% das mensagens relacionadas ao trabalho em junho.
Além disso, em cerca de dois terços dessas mensagens de escrita, os usuários não pediam textos do zero, mas sim que o ChatGPT editasse, criticasse ou traduzisse conteúdos já existentes.
Os pesquisadores também analisaram os padrões de uso sob as categorias “Perguntar, Fazer e Expressar”.
Em julho, aproximadamente metade das mensagens se encaixava em “Perguntar”, o que sugere que os usuários valorizam o ChatGPT principalmente como conselheiro, e não apenas como executor de tarefas.
Por outro lado, 56% das mensagens ligadas ao trabalho foram classificadas como “Fazer”, indicando uso do chatbot para executar tarefas específicas, como escrever.
“O ato de escrever é comum a praticamente todas as profissões de escritório, e boas habilidades de comunicação escrita estão entre as principais competências comportamentais exigidas pelos empregadores”, destacou o estudo.
Desde o lançamento do ChatGPT para consumidores, em novembro de 2022, o impacto da IA no mercado de trabalho tem sido um dos temas mais discutidos, com crescentes temores de substituição de trabalhadores.
Os pesquisadores, porém, afirmam que os resultados sugerem que, no caso do ChatGPT voltado a consumidores, a ferramenta tem sido usada principalmente para aprimorar o julgamento e a produtividade dos profissionais, e não para substituir todas as suas funções — especialmente em cargos intensivos em conhecimento.
Quem está usando?
O estudo apontou que, em julho, a base de usuários do ChatGPT alcançava 10% da população adulta mundial.
O perfil demográfico dos usuários também mudou, com a ferramenta se tornando gradualmente mais universal entre gêneros e fronteiras nacionais.
Em janeiro de 2024, por exemplo, 37% dos usuários tinham nomes tipicamente femininos (entre aqueles com nomes de gênero identificável). Já em meados de 2025, a diferença de gênero havia diminuído de forma significativa, refletindo melhor a distribuição demográfica da população adulta.
O ChatGPT também se expandiu globalmente, com crescimento acelerado em países de baixa e média renda.
Em maio de 2025, a taxa de adoção nos países de menor renda já era mais de quatro vezes maior do que a observada em países de maior renda.
Além de oferecer diferentes planos pagos para consumidores, o ChatGPT conta com uma versão empresarial para companhias, acesso via API e um agente de engenharia de software chamado Codex.
Embora tenha registrado crescimento explosivo nos últimos anos, o ChatGPT enfrenta concorrência crescente de rivais como o XAI, de Elon Musk, e o Gemini, do Google.
Nesta semana, o Gemini conquistou o primeiro lugar entre os aplicativos gratuitos da App Store da Apple, ultrapassando o ChatGPT, após o lançamento, em agosto, do modelo de edição de imagens “Nano Banana”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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