Oxigênio detectado em galáxia distante surpreende astrônomos
Publicado 20/03/2025 • 13:37 | Atualizado há 18 horas
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Publicado 20/03/2025 • 13:37 | Atualizado há 18 horas
KEY POINTS
Os cientistas detectaram traços de oxigênio, segundo o ESO, confirmando indícios já observados pelo telescópio Webb
Astrônomos anunciaram nesta quinta-feira (20) a detecção de oxigênio na galáxia mais distante já descoberta, reforçando a ideia de que as estrelas no início do universo evoluíram muito mais rápido do que se pensava.
A galáxia JADES-GS-z14-0, identificada pelo Telescópio Espacial James Webb no ano passado, está tão distante que sua luz levou 13,4 bilhões de anos para chegar à Terra.
Isso significa que essa galáxia revela detalhes sobre o universo quando ele tinha apenas 300 milhões de anos, cerca de 2% da sua idade atual.
Desde que começou a operar em 2022, o poderoso telescópio Webb mostra que as galáxias do universo jovem eram mais brilhantes, desenvolvidas e numerosas do que os cientistas esperavam, levantando dúvidas sobre se algo essencial pode estar faltando em nossa compreensão do cosmos.
Para essa nova pesquisa, duas equipes internacionais lideradas por astrônomos da Holanda e da Itália analisaram a galáxia JADES-GS-z14-0 usando o radiotelescópio ALMA, localizado no deserto do Atacama, no Chile.
Os cientistas detectaram traços de oxigênio, segundo o Observatório Europeu do Sul (ESO), confirmando indícios já observados pelo telescópio Webb.
Durante o chamado “amanhecer cósmico”, acreditava-se que as galáxias recém-formadas tivessem apenas estrelas jovens, compostas principalmente de elementos leves como hidrogênio e hélio. Elementos mais pesados, como oxigênio, só deveriam surgir mais tarde.
Porém, os dois novos estudos indicam que JADES-GS-z14-0 possui cerca de 10 vezes mais elementos pesados do que o esperado.
“É como encontrar um adolescente onde só se esperariam bebês”, disse Sander Schouws, do Observatório de Leiden, primeiro autor do estudo holandês a ser publicado no The Astrophysical Journal.
“Os resultados mostram que a galáxia se formou e amadureceu muito rapidamente, reforçando evidências de que a formação das galáxias acontece bem mais rápido do que imaginávamos”, acrescentou Schouws.
O astrofísico Stefano Carniani, autor principal do estudo italiano a ser publicado em Astronomy & Astrophysics, disse estar “surpreso com os resultados inesperados”.
“A evidência de que uma galáxia já está madura no universo infantil levanta questões sobre quando e como as galáxias se formaram”, afirmou Carniani.
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