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Reestruturação da Meta inclui redução de gastos massivos com talentos em inteligência artificial
Publicado 21/08/2025 • 09:33 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 21/08/2025 • 09:33 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Brendan SMIALOWSKI / AFP
Imagem de arquivo. Mark Zuckerberg, CEO da Meta, testemunha durante a audiência do Comitê Judiciário do Senado dos EUA "Big Tech e a Crise de Exploração Sexual Infantil Online" em Washington, DC, em 31 de janeiro de 2024.
A Meta Platforms confirmou nesta quinta-feira (21) que suspendeu contratações para sua nova divisão de inteligência artificial, encerrando uma onda de gastos que a levou a contratar pesquisadores e engenheiros de IA altamente caros.
A pausa foi inicialmente reportada pelo Wall Street Journal, que informou que a medida entrou em vigor na semana passada, em meio a uma reestruturação mais ampla do grupo, citando fontes próximas ao assunto.
Em comunicado compartilhado com a CNBC, um porta-voz da Meta afirmou que a pausa se trata apenas de “planejamento organizacional básico: criar uma estrutura sólida para nossos esforços em superinteligência após a chegada de novas pessoas e a realização de exercícios anuais de orçamento e planejamento”.
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Segundo a reportagem do WSJ, uma recente reestruturação dentro da Meta dividiu seus esforços em IA em quatro equipes. Isso inclui um grupo focado no desenvolvimento de superinteligência de máquinas, chamado de “TBD lab” (sigla para To Be Determined, ou “a ser determinado”), uma divisão de produtos de IA, uma divisão de infraestrutura e uma divisão voltada para projetos de longo prazo e exploração.
Todas as quatro equipes fazem parte do que a empresa chama de “Meta Superintelligence Labs”, nome que reflete o desejo do CEO Mark Zuckerberg de desenvolver uma IA que supere a inteligência humana.
Em busca desse objetivo, a Meta tem investido agressivamente em IA neste ano, incluindo esforços para atrair os melhores talentos de outras empresas do setor, com ofertas que teriam bônus de assinatura de até US$ 100 milhões.
Em uma das movimentações mais agressivas, a Meta se associou a Alexandr Wang, fundador da Scale AI, em um acordo no qual a empresa controladora do Facebook pagou US$ 14,3 bilhões por uma participação de 49% na startup de IA.
Wang agora lidera o laboratório de IA da Meta voltado ao desenvolvimento da série de modelos de linguagem de código aberto Llama.
Embora a estratégia agressiva de contratações da Meta tenha chamado atenção nos últimos meses devido aos altos valores, outras gigantes de tecnologia também têm investido bilhões em talentos de IA, além de pesquisa, desenvolvimento e infraestrutura de IA.
No entanto, a suspensão repentina das contratações de IA pelo dono do Facebook e do Instagram ocorre em meio a crescentes preocupações de que os investimentos em IA estão avançando rápido demais e à venda mais ampla de ações de tecnologia nos EUA.
No início desta semana, foi reportado que Sam Altman, CEO da OpenAI, afirmou a um grupo de jornalistas acreditar que a IA está em uma bolha. Contudo, muitos analistas de tecnologia e investidores discordam da ideia.
“Altman é o garoto-prodígio da Revolução da IA, e pode haver aspectos da cadeia da IA que apresentem alguma ‘espuma’ com o tempo, mas, no geral, acreditamos que as ações de tecnologia estão subvalorizadas em relação a esta 4ª Revolução Industrial”, disse o analista de tecnologia Dan Ives, da Wedbush Securities.
Ele também descartou a ideia de que a Meta possa estar reduzindo significativamente seus gastos com IA, afirmando que a empresa está simplesmente em “modo de digestão” após a onda massiva de contratações e aquisições.
“Depois de realizar várias ofertas e contratações no valor de nove dígitos, vejo a pausa nas contratações como um ponto natural de descanso para a Meta”, acrescentou Daniel Newman, CEO do Futurum Group.
Antes de investir mais em suas equipes de IA, a empresa provavelmente precisa de tempo para posicionar e avaliar seus novos talentos e determinar se estão prontos para realizar os tipos de avanços que a empresa busca, completou.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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