Setor de benefícios tende a crescer e flexibilidade é uma tendência no mercado, diz CEO da Swile
Publicado 22/01/2025 • 21:36 | Atualizado há 4 meses
Estagflação é um risco econômico iminente – entenda o que isso significa para o seu dinheiro
Mercados depositam novamente confiança em Trump, desde que os acordos comerciais continuem
Fundos da SoftBank registram prejuízo anual com ganhos de investimento reduzidos em 40%
Acordo EUA e China: pausa tarifária significa novo aumento nas remessas de carga e preços mais altos
McDonald’s anuncia planos para contratar 375 mil trabalhadores
Publicado 22/01/2025 • 21:36 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
O setor de benefícios corporativos, como alimentação, refeição, mobilidade, saúde e educação tende a crescer porque são parte da política das empresas, afirmou Júlio Brito, CEO da Swile Brasil, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado CNBC.
Há três anos no país, a empresa já superou um dos primeiros desafios: “Fazer com que as pessoas entendessem a pronúncia de Swile e o que significa”.
A Swile, afirma, trouxe grandes mudanças o mercado de benefícios na França, onde mais de 90% das transações de benefícios aconteciam em papel. A empresa já nasceu digital e foi mudando o mercado do país europeu. “Estamos fazendo o mesmo aqui no Brasil”, afirmou Brito.
A ideia é embutir tecnologia no serviço –o modelo de operação é diferente do mercado brasileiro tradicional. O Brasil já fez a transição para “dinheiro de plástico” há 21 anos, ele disse: Brito citou a adoção de flexibilidade de diferentes benefícios, como alimentação, refeição, mobilidade, saúde e educação.
A empresa tem tido crescimento no Brasil, alcançando atualmente cerca de 800 mil usuários ativos, um aumento significativo em relação aos 70 mil usuários do início. “Hoje, temos mais de 10 mil clientes no Brasil. Há três anos, tínhamos 70 mil usuários ativos e hoje estamos próximos de 800 mil usuários ativos”, revelou o CEO.
A meta é alcançar 1 milhão de usuários ainda este ano, segundo ele. Brito também reforçou a relevância do Brasil para a Swile, que vê o país como um mercado chave no setor de benefícios corporativos, movimentando mais de R$ 150 bilhões por ano. “O Brasil tem um diferencial, o governo concede isenção de impostos para empresas de lucro real de até 4%”, explicou.
Por fim, o CEO mostrou confiança no mercado brasileiro, apesar das incertezas econômicas globais. “A globalização traz incertezas, mas eu acredito muito no Brasil. O Brasil é um mercado arrojado, onde existe uma valorização para o trabalhador”, concluiu.