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Tarifaço poupa jatos brasileiros e Embraer sobe mais de 5% na Bolsa
Publicado 31/07/2025 • 18:59 | Atualizado há 21 horas
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Publicado 31/07/2025 • 18:59 | Atualizado há 21 horas
KEY POINTS
A brasileira Embraer se destaca como uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo.
Divulgação/Embraer
As ações da Embraer encerraram o pregão desta quarta-feira (31) com alta de 5,78% na B3, cotadas a R$ 80,66, impulsionadas pela confirmação de que os aviões brasileiros foram excluídos das tarifas de 50% impostas pelo governo dos Estados Unidos. Nos EUA, os ADRs da empresa (ERJ) avançaram 5,02%, encerrando o dia em US$ 57,58.
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A decisão de Washington ocorre em meio à escalada de tensões comerciais com o Brasil, após a Casa Branca anunciar sobretaxas sobre cerca de 43% das exportações brasileiras. A exclusão da Embraer, no entanto, foi considerada estratégica, já que a fabricante é a principal fornecedora do jato regional E175, amplamente utilizado por companhias aéreas norte-americanas, especialmente no segmento de aviação regional.
Segundo fontes ouvidas pela Reuters, a medida reflete um entendimento dentro do próprio governo dos EUA de que não há substitutos viáveis para os jatos da Embraer no curto prazo. O modelo E175 responde por mais de 85% dos jatos regionais operados nos EUA com até 76 assentos.
Além da proteção comercial, o desempenho da Embraer também vem sendo sustentado por fundamentos sólidos. A empresa encerrou o segundo trimestre de 2025 com um backlog recorde de US$ 29,7 bilhões, um crescimento de 40% em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram entregues 61 aeronaves entre abril e junho, um avanço anual de 30%.
A companhia manteve sua projeção de entregar entre 77 e 85 jatos comerciais até o fim de 2025, mesmo diante de incertezas globais. Em maio, a própria Embraer havia sinalizado que os impactos das tarifas americanas em seus negócios eram limitados.
A expectativa agora se volta para o balanço trimestral da empresa, previsto para 5 de agosto.
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