Vale encerra primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido 17% menor na comparação com 2024
Publicado 24/04/2025 • 20:40 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 24/04/2025 • 20:40 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
REUTERS/Washington Alves/Foto de arquivo
A mineradora Vale encerrou o primeiro trimestre de 2025 com uma receita líquida de vendas 4% menor na comparação com o mesmo período de 2024: US$ 8,1 bilhões contra US$ 8,4 bilhões. Em relação ao período imediatamente anterior, o quarto trimestre de 2024, a queda foi de 20%.
O lucro líquido proforma foi de US$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre de 2025, 13% menor na comparação anual, devido, em grande parte, ao menor Ebitda proforma e aos maiores impostos, relacionados ao efeito dos ativos de energia mantidos para venda.
Saiba mais:
Segundo a empresa, esses efeitos foram parcialmente compensados por um impacto positivo dos resultados financeiros, impulsionado pela valorização do real em relação ao dólar americano. O lucro líquido atribuído aos acionistas da Vale foi de US$ 1,4 bilhão, 17% menor na comparação anual.
Em comunicado ao mercado divulgado hoje (24), a companhia informou que a despeito disso, “o desempenho de vendas melhorou em todos os segmentos de negócios”. Segundo o documento, as vendas de minério de ferro aumentaram 4% na comparação ano a ano, chegando a 2,3 milhões de toneladas, enquanto as vendas de cobre e níquel aumentaram 7% (5,1 kt) e 18% (5,8 kt), respectivamente.
O Ebitda proforma diminuiu 8% na comparação anual, totalizando US$ 3,2 bilhões, principalmente como resultado de uma redução de 16% nos preços do minério de ferro, parcialmente compensada pelo efeito positivo da depreciação do real, assim como a redução dos custos e despesas nos negócios de minério de ferro e da Vale Base Metals. “Os maiores volumes de vendas e menores custos unitários em minério de ferro, combinado com o melhor desempenho da Vale Base Metals compensaram parcialmente o impacto dos menores preços de minério de ferro e níquel”, informou a empresa.
A Vale informou que “a geração de fluxo de caixa livre recorrente foi de US$ 504 milhões, US$ 1,7 bilhão menor na comparação anual, refletindo o menor Ebitda e maior capital de giro”. A empresa informou no documento que “a posição de caixa da Vale foi sazonalmente impactada pelo pagamento de US$ 1,979 bilhão em dividendos e juros sobre capital próprio. Isto foi parcialmente compensado pela contínua gestão do passivo da dívida, com US$ 671 milhões de caixa líquido captado.”
O documento mostra, ainda, que o Capex no período foi de US$ 1,2 bilhão, US$ 221 milhões menor na comparação anual, “e em linha com a revisão do plano de investimento para 2025”, diz a companhia. “O guidance de Capex para 2025 permanece em US$ 5,9 bilhões.”
Já a dívida líquida expandida foi de US$ 18,2 bilhões em 31 de março, US$ 1,8 bilhão maior que no mesmo trimestre de 2024, impactada pelo pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio, informa a Vale.
O prazo médio da dívida aumentou para 9,5 anos no final do primeiro trimestre de 2025, ante 8,7 anos no final do quarto trimestre de 2024, disse a empresa, após a emissão de títulos em fevereiro de 2025.
Em nota, Gustavo Pimenta, CEO da Vale, comentou que a companhia teve um início de ano consistente, alinhado com os objetivos para 2025.
“Estamos vendo um bom momento na gestão de custos. Nossos projetos de geração de valor continuam a progredir, sendo elementos essenciais para aumentar a flexibilidade do nosso portfólio e melhorar a eficiência operacional e de custos”, disse em nota.
“Na Vale Base Metals, os benefícios das iniciativas de revisão de ativos estão surgindo e estamos focados na captura dos ganhos. Além disso, temos otimizado consistentemente nosso balanço por meio de soluções asset-light, como a transação que criou a joint venture estratégica na Aliança Energia, que também nos ajudará a cumprir nossas metas de descarbonização de longo prazo.”
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