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Vale registra forte alta no lucro e maior produção de minério desde 2018 no 3º trimestre

Publicado 30/10/2025 • 19:44 | Atualizado há 5 horas

KEY POINTS

  • O EBITDA proforma somou US$ 4,4 bilhões (cerca de R$ 23,69 bilhões, na cotação atual), um aumento de 17% em relação ao trimestre anterior e 28% na comparação anual.
  • O lucro líquido proforma atingiu US$ 2,7 bilhões (R$ 14,54 bilhões), alta de 78% na base anual.
Vale.

REUTERS/Washington Alves/Foto de arquivo

Vale

A Vale apresentou um desempenho robusto no terceiro trimestre de 2025, impulsionada pela alta produção de minério de ferro e ganhos expressivos nos segmentos de cobre e níquel. O EBITDA proforma somou US$ 4,4 bilhões (cerca de R$ 23,69 bilhões, na cotação atual), um aumento de 17% em relação ao trimestre anterior e 28% na comparação anual, refletindo maiores volumes, eficiência operacional e preços mais altos dos principais metais.

O lucro líquido proforma atingiu US$ 2,7 bilhões (R$ 14,54 bilhões), alta de 78% na base anual, impulsionado pelo forte crescimento do EBITDA e pela ausência de efeitos não recorrentes registrados em 2024, como a provisão da Samarco. O lucro líquido atribuível aos acionistas também foi de US$ 2,7 bilhões, crescimento de 11% na comparação anual.

A produção de minério de ferro atingiu o maior volume trimestral desde 2018, enquanto o cobre registrou o melhor desempenho para um terceiro trimestre desde 2019. As vendas cresceram 5% em minério de ferro (+4 milhões t), 20% em cobre (+15 mil t) e 6% em níquel (+2 mil t), refletindo a consistência operacional da companhia.

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O preço médio do minério de ferro subiu 11% sobre o trimestre anterior e 4% em relação a 2024, alcançando US$ 94,4 por tonelada (R$ 508,19), superando o aumento do preço de referência. Já o custo all-in caiu 4% no ano, para US$ 52,9 por tonelada (R$ 284,98), apoiado por menores custos de frete e melhores prêmios de qualidade. O custo caixa C1 ficou em US$ 20,7/t (R$ 111,76), praticamente estável, mantendo o caminho para atingir o guidance de 2025.

O fluxo de caixa livre recorrente somou US$ 1,6 bilhão (R$ 8,62 bilhões), US$ 1 bilhão acima do mesmo período de 2024, refletindo o maior EBITDA e menor impacto de capital de giro. A geração total de caixa livre chegou a US$ 2,6 bilhões (R$ 13,99 bilhões), impulsionada pela entrada de US$ 1 bilhão (R$ 5,36 bilhões) referente à conclusão da transação da Aliança. A dívida líquida ajustada recuou para US$ 16,6 bilhões (R$ 89,39 bilhões), US$ 0,8 bilhão menor que no trimestre anterior.

Nos investimentos, o CAPEX totalizou US$ 1,3 bilhão (R$ 7,0 bilhões), queda de US$ 0,1 bilhão em um ano. Do total, US$ 299 milhões (R$ 1,61 bilhão) foram destinados a projetos de crescimento, com destaque para o segundo forno de Onça Puma, que iniciou operação e elevará a capacidade da planta para 40 mil toneladas anuais de níquel. O projeto Serra Sul +20 Mtpa atingiu 80% de avanço físico e deve entrar em operação no segundo semestre de 2026.

O segmento de Soluções de Minério de Ferro teve EBITDA de US$ 4,0 bilhões (R$ 21,54 bilhões), crescimento de 6% no ano, impulsionado por maior volume de vendas e melhor realização de preços. Já o segmento de Metais para Transição Energética apresentou salto de 177% no EBITDA, somando US$ 687 milhões (R$ 3,70 bilhões), com forte desempenho no cobre e no níquel.

O EBITDA do cobre subiu 71%, para US$ 614 milhões (R$ 3,31 bilhões), beneficiado por preços mais altos de ouro e cobre, enquanto o níquel reverteu o resultado negativo do ano anterior, alcançando US$ 114 milhões (R$ 614 milhões). O custo all-in do cobre caiu 65%, para US$ 994/t (R$ 5.355,09), e o do níquel reduziu 32%, para US$ 12.347/t (R$ 66.477,63).

No campo ambiental e social, a Vale encerrou o trimestre sem nenhuma barragem em nível 3 de emergência, após a Forquilha III ter seu status rebaixado pela Agência Nacional de Mineração (ANM). Desde 2019, 18 estruturas já foram eliminadas, e 60% do programa de descaracterização foi concluído. A companhia também implantou o Padrão Global de Gestão de Rejeitos (GISTM) em todas as suas barragens, reforçando o compromisso com a segurança e sustentabilidade.

Nos programas de reparação, o acordo de Brumadinho já tem 79% das metas cumpridas, e o programa da Samarco atingiu R$ 70 bilhões desembolsados, com 327 mil pessoas aderindo e 291 mil acordos assinados até outubro de 2025.

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