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Congonhas 2028: veja como será o novo aeroporto após investimento de R$ 2,4 bi
Publicado 31/12/2024 • 14:58 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 31/12/2024 • 14:58 | Atualizado há 6 meses
O Aeroporto de Congonhas, administrado pela Aena, operadora aeroportuária, já iniciou as obras deu início às obras de ampliação e modernização neste mês. Com investimento de R$ 2,4 bilhões, o aeródromo da capital paulista vai ganhar um novo terminal de passageiros com mais que o dobro do tamanho atual, novas pontes de embarque e diversas melhorias para a eficiência operacional. O aeroporto também contará com 20 mil m² dedicados a áreas comerciais. Após as obras, São Paulo terá um aeroporto mais confortável, seguro, ecológico e espaçoso para embarques e desembarques.
Além do acréscimo das áreas operacionais, também serão adquiridos novos equipamentos, tecnologias e sistemas modernos, promovendo o aumento da eficiência das operações. Outra novidade são os pontos de parada de aeronaves adaptados para receber modelos de maior capacidade, como o Airbus A321neo e o Boeing 737 Max 10.
“A ampliação e modernização de Congonhas refletem a missão global da Aena de oferecer infraestrutura aeroportuária de excelência, conectando pessoas e promovendo o desenvolvimento sustentável. Este projeto reafirma nossa confiança no Brasil e nosso compromisso de entregar soluções inovadoras para o transporte aéreo”, declarou o presidente da Aena, Maurici Lucena.
A Aena anunciou que a HTB será a construtora responsável pelas obras. A previsão de entrega é em junho de 2028, quando o novo terminal deverá iniciar o embarque de passageiros. Para minimizar impactos nas operações, as obras serão realizadas em etapas. A primeira incluirá a demolição de estruturas, instalação de canteiros de obras, intervenções no pátio de aeronaves e melhorias nas pistas de taxiamento. Na segunda, as companhias aéreas serão transferidas para os novos hangares, dando início à construção do píer do novo terminal e às obras no hangar tombado.
Na terceira fase, serão instaladas as pontes de embarque no novo píer e o sistema de controle e processamento de bagagens. As etapas finais contemplarão a conclusão do terminal de passageiros, com entrega das novas pontes, sistemas de bagagem e retrofit do terminal atual.
Após a conclusão das obras, a área de embarque e desembarque dobrará de tamanho, alcançando mais de 100 mil m². O projeto inclui a preservação e revitalização dos espaços tombados pelo Patrimônio Histórico, que serão integradas ao novo terminal. As novas edificações serão destinadas ao embarque, enquanto o terminal atual acomodará o desembarque. Também será implantado um novo conceito comercial, com um mix renovado de lojas, novas salas VIP mais confortáveis e espaços corporativos, como escritórios e salas empresariais.
O terminal de embarque terá um novo salão de check-in, com 72 posições amplas e acessíveis, podendo chegar a 108, e novo píer, com 33 metros de largura e 330 metros de comprimento. Serão 19 novas pontes de embarque, em substituição às 12 atuais, garantindo 70% ou mais dos embarques diretos às aeronaves. O hangar tombado ganhará novo uso, com 10 portões de embarque remoto. Haverá, ainda, 13 leitores automáticos de cartão de embarque e aumento para até 17 canais de inspeção.
Haverá um novo pátio de 215 mil m² para a aviação comercial, com aumento de 30 para 37 posições de parada de aeronaves, sendo 19 nas pontes e 18 remotas, com afastamentos adequados e 100% conforme as normas internacionais, sendo adequados para receber o Airbus A321neo e o Boeing 737 Max 10 em todas as posições. Além disso, pistas e pátios receberão reforço estrutural, a construção de novas pistas de rolagem, nova via de serviço para a aviação geral e uma saída rápida quando operando pela cabeceira 35L.
Para melhorar a circulação viária e reduzir o trânsito no acesso ao terminal, a Aena irá criar uma nova praça pick-up com 72 vagas para embarque em carros de aplicativos. A área de meio-fio terá um incremento de 250 metros para embarque e desembarque dos passageiros e haverá um acesso direto à futura estação de metrô da linha Ouro.
Em termos de sustentabilidade, o Aeroporto de Congonhas contará com uma nova subestação de eletricidade, com mais equipamentos e uso de energia limpa, reduzindo o gasto de combustíveis fósseis. Assim, haverá fornecimento de energia e ar-condicionado para aeronaves nas pontes de embarque, diminuindo emissão de CO2. Entre outras melhorias, o projeto inclui a implantação de uma nova central de resíduos sólidos, além de utilização de ar-condicionado eficiente no terminal e mais iluminação natural.
Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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