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Netflix faz melhor oferta e está mais perto de fechar negócio com a Warner Bros Discovery
Publicado 05/12/2025 • 08:37 | Atualizado há 31 minutos
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Publicado 05/12/2025 • 08:37 | Atualizado há 31 minutos
KEY POINTS
Divulgação/Warner Bros Discovery
Empresa está em negociações para venda
A Warner Bros. Discovery abriu negociações exclusivas com a Netflix para vender a unidade de negócios que envolve os estúdios e a operação de streaming HBO Max, segundo relataram os jornais “The Wall Street Journal” e “The New York Times“.
A decisão ocorre após uma rodada competitiva de ofertas lideradas por Paramount Skydance, Comcast e pela própria Netflix. A companhia espera definir o negócio já na próxima semana, afirmaram fontes à CNBC.
A disputa envolve um dos catálogos mais valiosos da indústria, com franquias como DC, Harry Potter, O Senhor dos Anéis, Game of Thrones, Looney Tunes, Scooby-Doo, além dos filmes de Duna, Godzilla e King Kong.
A Warner já havia anunciado planos para dividir seus ativos entre estúdios/streaming e redes de TV antes da venda.
A Netflix teria apresentado uma oferta de US$ 28 por ação, superando a proposta inicial da Paramount, que em outubro ofereceu US$ 24 por ação para adquirir toda a empresa, e nesta quinta-feira (4), elevaram a proposta para US$ 27 por ação. Nesta semana, advogados da Paramount questionaram a “justiça e adequação” do processo de venda em uma carta obtida pela CNBC.
A Netflix, que inicialmente foi vista apenas como participante estratégica para elevar o preço do negócio, surpreendeu o mercado ao apresentar uma oferta robusta. A líder global de streaming busca reforçar seu portfólio com propriedades intelectuais de apelo multigeracional, algo que ainda falta ao seu catálogo, mais recente no mercado.
Produções como “Stranger Things”, “Wednesday”, “Bridgerton”, “Squid Game” e “K-Pop Demon Hunters” são sucessos, mas não possuem o mesmo legado das franquias centenárias da Warner. Por isso, a combinação de estúdios, catálogo e HBO Max representaria a maior oportunidade de expansão já considerada pela Netflix.
A empresa também sinalizou à Warner que cumprirá contratos de lançamento nos cinemas, embora historicamente priorize o streaming e mantenha janelas reduzidas nas bilheterias.
A Comcast apresentou proposta para adquirir apenas os estúdios e o HBO Max, deixando de fora o pacote de redes de TV. A empresa está separando sua própria divisão de canais, mas manterá NBC, Peacock, Universal Studios e suas operações de parques temáticos.
Para a Comcast, o principal atrativo é integrar o vasto catálogo da Warner ao Peacock, que ainda tem base menor de assinantes. Conteúdos como “The Last of Us”, “Welcome to Derry”, duas séries derivadas de Game of Thrones e títulos de DC ajudariam a robustecer sua oferta.
A Universal já possui franquias fortes como Jurassic Park, Velozes e Furiosos e Meu Malvado Favorito, e adquirir propriedades da Warner permitiria ampliar o potencial de merchandising e experiências em parques — estratégia que segue o modelo da Disney.
A Paramount Skydance é a única que quer toda a empresa, incluindo CNN, TNT, TBS e TruTV. O grupo tenta construir um catálogo competitivo após anos de dificuldades para gerar franquias consistentes além de Missão: Impossível, ligado diretamente ao ator Tom Cruise.
Para a Paramount, absorver a Warner seria um salto em produção, distribuição e volume de cinema. O grupo quer elevar sua produção anual para pelo menos 15 filmes em 2026 e vê na Warner uma solução para atingir a meta.
A aquisição também traria ganhos em esportes ao vivo, já que a Warner detém direitos de transmissão de NHL, MLB, March Madness, Roland Garros e NASCAR — ativos cada vez mais estratégicos em um mercado onde licenças se tornam escassas.
A Paramount criticou publicamente o processo, afirmando que a Warner “conduziu um processo míope com resultado predeterminado que favorece a Netflix”.
A decisão final deve afetar a estrutura de Hollywood e também cinemas, plataformas de streaming e o mercado global de propriedade intelectual. Especialistas alertam que uma fusão pode reduzir a produção anual de filmes e séries, já que o histórico de grandes aquisições costuma resultar em cortes de calendário e integrações de plataformas.
O ponto central das discussões — e onde reguladores devem atuar — é o impacto de a Netflix controlar o HBO Max, catálogos de filmes centenários e algumas das franquias mais rentáveis da história.
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