‘The Office’, 20 anos: o que a série de comédia ensina ao mundo dos negócios
Publicado 24/03/2025 • 19:45 | Atualizado há 13 horas
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KEY POINTS
Reprodução Instagram/@theoffice
The Office, a série de comédia que encantou o público global entre 2005 e 2013, não apenas se consolidou como um marco na televisão, mas também deixou lições valiosas para o mundo corporativo.
Criada pela NBC, do mesmo grupo da CNBC, a série fez história com sua abordagem satírica e bem-humorada ao retratar a rotina dos funcionários da fictícia Dunder Mifflin Paper Company, uma pequena empresa de papel localizada em Scranton, Pensilvânia. Mesmo anos após seu encerramento, The Office segue influenciando tanto o entretenimento quanto o mundo dos negócios.
Ao longo de suas nove temporadas, The Office foi aclamada por sua representação realista — e muitas vezes exagerada — do ambiente de trabalho. Um dos maiores trunfos da série foi a habilidade de explorar a dinâmica de poder no ambiente corporativo, especialmente por meio do personagem Michael Scott, interpretado por Steve Carell. O chefe controverso e atípico da Dunder Mifflin mostra como a presença e a personalidade de um líder podem impactar diretamente o clima organizacional.
Michael Scott, apesar de sua abordagem frequentemente desastrosa, reflete como os líderes podem afetar a moral de suas equipes — seja para o bem ou para o mal. A série abordou temas profundos de liderança e gestão de pessoas, mantendo uma linguagem leve e divertida, mas com lições de negócios claras.
O sucesso de The Office não se limitou ao período de exibição. Mesmo após o último episódio, transmitido em 2013, a série continuou sendo um fenômeno, especialmente nas plataformas de streaming. Em 2020, The Office foi a série mais assistida da Netflix nos Estados Unidos, acumulando 57 bilhões de minutos assistidos.
Além disso, o alcance global da série, com mais de 35 milhões de espectadores por episódio, reflete seu apelo universal.
A produção de The Office também apresenta números impressionantes, especialmente em cenas memoráveis. Um exemplo é o pedido de casamento de Jim Halpert a Pam Beesly, no episódio de estreia da quinta temporada. A cena, que conquistou os corações dos fãs, teve um custo de US$ 250 mil — valor que incluiu a criação de cenários detalhados, chuva artificial e a coordenação de carros e pilotos para garantir o máximo de realismo.
Os frutos do sucesso de The Office também se estenderam aos atores e à capacidade de monetizar a popularidade da série. Brian Baumgartner, que interpretou o lento e desastrado Kevin Malone, capitalizou sua fama ao se tornar um dos principais influenciadores da plataforma Cameo, onde cobra US$ 195 por mensagem personalizada aos fãs. Com uma carreira paralela bastante lucrativa, Baumgartner já arrecadou US$ 5,6 milhões apenas com essas interações.
Steve Carell, intérprete de Michael Scott, também foi um dos grandes beneficiados pelo sucesso da série, recebendo US$ 300 mil por episódio.
Outro aspecto marcante de The Office foi a inovação na forma de produzir uma série televisiva. Diferentemente das sitcoms tradicionais, a série foi gravada no estilo pseudodocumentário, sem plateia ou risadas de fundo — uma abordagem que tornou a narrativa mais autêntica e próxima do público. Esse formato não apenas atraiu uma audiência fiel, mas também demonstrou como a inovação nos métodos de produção pode transformar um gênero e cativar novos públicos.
A popularização da “quebra da quarta parede”, em que os personagens olham diretamente para a câmera durante as cenas, também contribuiu para estreitar a conexão entre o público, os personagens e a história. Para o universo corporativo, essa inovação pode ser vista como uma metáfora para a importância da transparência e da autenticidade nas relações de trabalho.
O legado de The Office vai muito além do entretenimento. A série não apenas redefiniu a comédia televisiva, mas também ofereceu uma visão única sobre como a cultura organizacional e a liderança impactam o desempenho e o sucesso de uma empresa. Ao ensinar lições sobre gestão, inovação e comportamento corporativo com leveza e inteligência, The Office continua sendo um exemplo de como um produto bem executado pode conquistar e manter uma base global de fãs — além de gerar lucros substanciais.
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