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BGS 2025 movimenta o mercado de games e consolida o Brasil como polo estratégico da indústria global
Publicado 13/10/2025 • 15:25 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 13/10/2025 • 15:25 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
Foto: Divulgação/Brasil Game Show
A Brasil Game Show (BGS) 2025 reafirma sua relevância como o maior evento de games da América Latina, combinando entretenimento, inovação e negócios em uma mesma plataforma. Nesta edição, o evento destacou o fortalecimento da presença internacional, o avanço do ecossistema nacional de desenvolvimento e o crescimento de investimentos em solo brasileiro.
De acordo com Marcelo Tavares, fundador e CEO da BGS, o evento chegou a um novo patamar de maturidade.
“A BGS é o cartão de visitas do mercado brasileiro de games para o mundo. Mais do que celebrar o público apaixonado, queremos atrair empresas, investidores e desenvolvedores que enxergam no Brasil uma oportunidade real de crescimento”, afirmou.
Um dos grandes destaques foi a participação da Nintendo, que apresentou oficialmente o Switch 2 e anunciou novas iniciativas para o mercado latino-americano.
Em entrevista exclusiva, Bill van Zyll, vice-presidente e gerente geral da Nintendo of America para a América Latina, destacou o papel estratégico do país.
“O Brasil se tornou um dos nossos principais mercados na região. O lançamento simultâneo do Switch 2 com o mercado global é prova disso”, disse Van Zyll.
A empresa também apresentou a campanha “Herança de Família”, criada exclusivamente para o público brasileiro, e confirmou o retorno do Nintendo Mall Tour, que percorrerá cinco capitais ainda em 2025.
A JoyCity, em colaboração com a Capcom, revelou Resident Evil: Survival Unit, novo título gratuito com foco em simulação e sobrevivência.
Segundo Jay Park, head de estratégia corporativa, o projeto representa uma nova fase de colaboração entre as duas empresas e mira o público latino-americano.
“A BGS é o primeiro passo de uma aproximação direta com os jogadores da região. O Brasil é estratégico e será parte central de nossas ações nos próximos anos”, destacou.
O jogo já soma mais de 1 milhão de pré-registros globais, com mais de 5 mil apenas no Brasil e América Latina.
De volta à feira após uma década, a Riot Games comemorou os cinco anos de League of Legends: Wild Rift e anunciou novos investimentos em marketing, eventos e expansão de comunidade.
Segundo Diego Martinez, Head de Publicação de Produto para as Américas, o Brasil figura entre os cinco maiores mercados mobile do mundo, com cerca de 90 milhões de jogadores ativos.
“O fandom brasileiro é o coração da Riot. Nossa prioridade é continuar investindo em experiências que fortaleçam essa conexão”, afirmou.
Com o conceito “AI para todos”, a Samsung Brasil apresentou novas linhas de TVs e monitores com inteligência artificial integrada, destacando o impacto da tecnologia no desempenho e na acessibilidade.
Henry Ayres, gerente sênior de marca e conteúdo, destacou que a IA embarcada permite ajustes automáticos de performance e qualidade de imagem conforme o tipo de jogo.
“O gamer brasileiro é exigente e diverso. Nossa tecnologia acompanha essa evolução, oferecendo desempenho e conforto para todos os perfis de jogador”, explicou.
Lenda dos games reflete sobre conexões humanas
Hideo Kojima falou sobre as inspirações que moldaram Death Stranding 2: On the Beach, sequência do título lançado em 2019. O criador revelou que grande parte da produção ocorreu durante a pandemia, período em que ele próprio enfrentou a solidão e o isolamento.
Kojima contou que chegou a contrair Covid-19 e transformou essa experiência pessoal em combustível criativo para desenvolver a nova jornada de Sam Bridges, protagonista da franquia. “Eu fiquei doente na solidão. É um pacote muito pesado”, disse o autor, destacando que o segundo jogo traz reflexões mais profundas sobre fragilidade e recomeço.
Ao abordar o tema da conectividade, Kojima alertou para os excessos da vida digital e a perda do contato humano. “Conexão demais não é nada bom”, afirmou. O criador também celebrou o reencontro com fãs na BGS, ressaltando que nenhuma rede social substitui o calor das interações presenciais.
Representando o ensino e a formação de novos talentos, o Senac São Paulo levou à feira alunos e projetos do curso de Jogos Digitais, reforçando a importância da experiência prática.
Para Giovanna Saggiomo, coordenadora do bacharelado, a participação na BGS é uma oportunidade única de conexão entre estudantes e mercado.
“É o momento em que nossos alunos testam ideias, recebem feedback e constroem networking com profissionais do setor”, afirmou.
Com a ampliação da área business e a implementação do sistema MeetToMatch, a BGS 2025 aproximou empresas, publishers e desenvolvedores de diferentes países. A feira também impulsionou a visibilidade de estúdios independentes brasileiros, fortalecendo o ecossistema local.
“O Brasil tem uma das comunidades gamers mais engajadas do mundo. A BGS mostra que o país não é apenas um grande consumidor de jogos, mas também um produtor de criatividade e tecnologia”, concluiu Tavares.
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