Exportação publicitária brasileira atinge US$ 54,7 milhões em 2024; presidente da APRO comenta
Publicado 23/04/2025 • 13:42 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 23/04/2025 • 13:42 | Atualizado há 2 semanas
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O setor de produções publicitárias brasileiras para o mercado internacional alcançou um recorde de US$ 54,7 milhões em 2024. Os dados foram apresentados por Marianna Souza, presidente da Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (APRO) e gerente executiva da plataforma FilmBrazil, em entrevista ao Real Time, do Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC.
Marianna explicou que o resultado é fruto de um trabalho contínuo iniciado há quase duas décadas. “A FilmBrazil é uma plataforma internacional da APRO, em parceria com a Apex Brasil desde 2005, para promover o Brasil como polo de produção, valorizando talentos locais e a diversidade de locações e elenco disponível no país”, afirmou.
Entre os fatores que contribuíram para o desempenho, a presidente da APRO destacou os investimentos em infraestrutura e qualificação da equipe técnica, além da presença em festivais internacionais. Ela também mencionou a visibilidade conquistada por filmes nacionais, como Ainda Estou Aqui, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, que, segundo ela, “fortalece a indústria e demonstra ao público o potencial do mercado audiovisual brasileiro”.
Questionada sobre o impacto da taxa de câmbio no setor, Marianna afirmou que o câmbio valorizado favorece a competitividade do Brasil nas campanhas globais. Ela ponderou, contudo, que não é apenas o câmbio que atrai produções internacionais. “Temos a diversidade de locações e de elenco, além da qualidade técnica, que vem se aprimorando ano após ano”, destacou.
O modelo mais comum de exportação, segundo a executiva, é aquele em que agências internacionais contratam diretamente produtoras brasileiras. Outra modalidade é a production service, em que produtoras estrangeiras contratam produtoras locais para realizar a operação no país.
Em relação aos destinos das produções brasileiras, Marianna afirmou que os Estados Unidos respondem por aproximadamente 20% das exportações publicitárias. O Reino Unido aparece em seguida. “Depois temos mercados como México e Espanha, além de outros países que participam com fatias menores”, completou.
Sobre os locais mais utilizados para gravações no Brasil, o Rio de Janeiro lidera com 53% do volume de produções voltadas ao mercado externo, seguido de São Paulo, com 33%. Marianna observou que há um esforço para ampliar as filmagens para regiões como Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste. “Brasília, por exemplo, tem uma estética futurista e poderia receber mais produções”, disse.
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