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Corinthians: como o time planeja usar a premiação milionária da Copa do Brasil?

Publicado 23/12/2025 • 14:55 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Uma das primeiras destinações do dinheiro será o pagamento de bônus prometidos ao elenco ao longo da campanha do título.
  • Além do prêmio da Copa do Brasil, o Corinthians estabeleceu a meta de arrecadar R$ 151 milhões com a venda de atletas em 2026.
  • O orçamento geral prevê redução de despesas de R$ 505 milhões para R$ 410 milhões.
Maycon após marcar um gol

Foto: reprodução Meu Timão

Corinthians: como o time planeja usar a premiação milionária da Copa do Brasil?

A Copa do Brasil não rendeu apenas protagonismo esportivo ao Corinthians. O desempenho no torneio também garantiu um faturamento de R$ 97.791.750 milhões. Com cifras milionárias envolvidas, a diretoria alvinegra já traça os caminhos para a aplicação do dinheiro.

O Timão vai destinar os R$ 97,8 milhões da premiação principalmente para equilibrar as finanças, quitar pendências com jogadores e resolver entraves que hoje impedem o clube de operar normalmente no mercado.

A estratégia faz parte de um plano mais amplo de reconstrução financeira, considerado prioritário pela atual gestão após sucessivos déficits acumulados nos últimos anos.

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Uma das primeiras destinações do dinheiro será o pagamento de bônus prometidos ao elenco ao longo da campanha do título, segundo informações do Estadão.

O Corinthians ainda deve valores referentes às classificações nas oitavas e quartas de final, além das premiações previstas pela semifinal e pela conquista do torneio.

Ainda no gramado do Maracanã, o presidente Osmar Stábile afirmou que a prioridade é regularizar essas pendências assim que o clube receber oficialmente os recursos da CBF. A diretoria considera fundamental honrar os compromissos para manter o ambiente interno sob controle após meses de dificuldades financeiras.

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Outra frente considerada estratégica é a resolução do transfer ban imposto pela Fifa. O Corinthians está impedido de registrar jogadores desde agosto por causa de uma dívida de R$ 33 milhões com o Santos Laguna, do México, referente à contratação do zagueiro Félix Torres.

Stábile garantiu que o clube trabalha para quitar o débito e liberar o departamento de futebol até 10 de janeiro. A expectativa é voltar ao mercado ainda na janela de início de temporada, embora a diretoria adote cautela diante do cenário financeiro apertado.

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Regularização de salários e obrigações trabalhistas

A diretoria também pretende usar parte da premiação para colocar em dia salários, direitos de imagem e encargos trabalhistas. Segundo o presidente, a meta é encerrar o ano com todas as obrigações pagas, algo que não ocorre há vários exercícios.

Internamente, o discurso é de que a normalização dos pagamentos é condição básica para recuperar credibilidade com atletas, funcionários e credores.

Apesar do alívio proporcionado pelo título, a situação do Corinthians segue delicada. Um balancete divulgado três dias antes da final apontou déficit de R$ 204,2 milhões até outubro.

Para 2026, o orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo prevê superávit modesto de R$ 12 milhões, com Ebitda estimado em R$ 320 milhões.

Mesmo classificado para a Libertadores, o clube planeja reduzir despesas. A folha do futebol profissional deve cair de R$ 435 milhões para R$ 354 milhões, uma redução de R$ 81 milhões. Considerando outros custos operacionais, o corte total no departamento pode chegar a R$ 90 milhões.

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A política de austeridade não se limita ao futebol. O orçamento geral prevê redução de despesas de R$ 505 milhões para R$ 410 milhões, incluindo áreas administrativas e o clube social.

Stábile chegou a cogitar o encerramento de modalidades como o futsal, mas recuou após forte reação negativa de associados e torcedores. A diretoria segue em busca de alternativas para enxugar custos sem gerar novos desgastes políticos.

Venda de jogadores como peça-chave

Além do prêmio da Copa do Brasil, o Corinthians quer alcançar a meta de arrecadar R$ 151 milhões com a venda de atletas em 2026. Jogadores da base, como Breno Bidon e Gui Negão, são monitorados por clubes europeus e podem ser negociados.

Entre os profissionais, Hugo Souza e Yuri Alberto também despertam interesse do exterior, a diretoria avalia propostas caso os valores ajudem a cumprir o planejamento financeiro.

Ainda há indefinição sobre a permanência do executivo de futebol Fabinho Soldado, que recebeu sondagens do Internacional.

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Internamente, a avaliação é de que o título da Copa do Brasil representa um fôlego importante, mas está longe de resolver os problemas estruturais do Conrinthians.

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