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Finais da NBA tem equipes sem multa salarial pela primeira vez na história; veja detalhes

Publicado 05/06/2025 • 18:26 | Atualizado há 19 horas

Felipe Pjevac, com supervisão de Raphael Panaro

KEY POINTS

  • As Finais da National Basketball Association (NBA), liga de basquete dos Estados Unidos, começam nesta quinta-feira (5), com uma disputa de até sete jogos entre Indiana Pacers e Oklahoma City Thunder para decidir um campeão inédito da liga.
  • Pela primeira vez desde que a liga conta com um teto salarial, ambas as equipes finalistas operam abaixo da linha da luxury tax, um limite financeiro imposto pela liga para punir times que gastam além do valor permitido.
  • Times que ultrapassam essa linha precisam pagar multas que variam conforme o valor excedido, começando em US$ 1,50 para cada dólar acima do limite e podendo chegar a até US$ 5,00 para equipes reincidentes.

OKC Thunder e Indiana Pacers se enfrentam nas Finais da NBA

Montagem

As Finais da National Basketball Association (NBA), liga de basquete profissional dos Estados Unidos, começam nesta quinta-feira (5), com uma disputa de até sete jogos entre Indiana Pacers e Oklahoma City Thunder. Independentemente de quem vencer, o campeão será inédito na história liga.

Pela primeira vez desde que a liga conta com um teto salarial, ambas as equipes finalistas operam abaixo da chamada luxury tax, um limite financeiro imposto pela liga para punir times que gastam além do valor permitido e também manter o equilíbrio de competição entre os times.

O teto salarial, ferramenta que define o máximo que cada clube pode gastar na soma dos salários dos seus jogadores, foi criado pela NBA para garantir o equilíbrio e a rotatividade entre equipes de sucesso. Para a temporada 2024-25, esse valor foi definido em US$ 140,6 milhões (cerca de R$ 785,95 milhões, na cotação atual).

No entanto, a NBA utiliza um sistema de soft cap (teto flexível), que permite algumas exceções para ultrapassar esse limite.

O que é luxury tax?

Existe um valor adicional batizado de luxury tax line, que para a temporada atual foi fixado em US$ 170,8 milhões (R$ 954,5 milhões). Times que ultrapassam essa linha precisam pagar multas que variam conforme o valor excedido, começando em US$ 1,50 para cada dólar acima do limite e podendo chegar a até US$ 5,00 para equipes reincidentes.

Além disso, times que ultrapassam a luxury tax repetidamente enfrentam penalidades maiores e restrições nas operações de mercado.

O Indiana Pacers e o Oklahoma City Thunder possuem folhas salariais de aproximadamente US$ 169,1 milhões (R$ 945,27 milhões) e US$ 165,6 milhões (R$ 925,7 milhões), respectivamente. Com esses valores, ambas as equipes estão abaixo da luxury tax line, algo inédito para equipes presentes nas finais da NBA.

O sistema da luxury tax foi criado para promover equilíbrio financeiro e competitividade entre as equipes, evitando que apenas franquias com grande poder econômico acumulem elencos caros e dificulte a competitividade das demais.

Os valores que as equipes podem gastar com salários não se relacionam com as receitas, evitando assim que equipes mais ricas utilizem os recursos arrecadados com patrocínios, exposição e vendas para montar os chamados “supertimes”.

O valor arrecadado com as multas é redistribuído: metade vai para as equipes que não ultrapassaram o teto, como forma de premiação por manter a disciplina financeira, e a outra metade fica com a NBA.

Além do teto salarial e da luxury tax, a NBA instituiu recentemente um mecanismo chamado second apron. Esse é um limite adicional, US$ 17,5 milhões (R$ 97,8 milhões) acima da linha da luxury tax, que impõe restrições ainda mais severas, como a proibição de enviar dinheiro em trocas ou assinar jogadores cujo contrato tenha sido comprado por outras equipes.

Contratos da NBA

Em relação aos contratos, a NBA possui regras rígidas. O salário dos jogadores é limitado, com valores máximos que variam conforme o tempo de serviço e conquistas individuais.

Jogadores com menos de sete anos de serviço podem receber até 25% do teto salarial; aqueles com mais de sete anos e menos de dez podem alcançar até 30%. Para os veteranos de dez anos ou mais, o limite pode chegar a 35%.

Existe ainda o supermax, que permite a alguns jogadores qualificados receber até 35% do teto, desde que cumpram critérios específicos e estejam com o time que os draftou.

Uma exceção ao teto salarial são os direitos de Bird, que permitem a um time exceder o limite para renovar o contrato de seus próprios jogadores. Para obter esses direitos, um atleta precisa ter jogado pelo time por três temporadas consecutivas.

Gráfico mostra valores pagos em luxury tax pelos últimos campeões da NBA (em dólares) Fonte: Spotrac

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Thunder x Pacers

Times como o Indiana Pacers e o Oklahoma City Thunder, que disputam as finais com folhas salariais abaixo da luxury tax, operam em mercados menores (cidades menos visadas dos EUA) e possuem elencos mais jovens.

Esses fatores contribuem para manter as despesas com salários mais controladas, evitando multas e restrições. Ambas as equipes não possuem nenhum jogador entre os 20 maiores salários da NBA.

No caso do Thunder, o canadense Shai Gilgeous-Alexander, eleito o melhor jogador da liga na última temporada, tem apenas o 33º maior salário da liga, recebendo cerca de US$ 35,8 milhões (R$ 200 milhões) na atual temporada. Chet Holmgren e Jalen Williams, outros destaques da equipe, ainda estão em contrato de calouro, e tem médias salariais abaixo da média.

Já pelos Pacers, Pascal Siakam e Tyrese Haliburton, estrelas do time de Indiana, recebem cerca de US$ 42,1 milhões (R$ 235,3 milhões) por ano, ficando na 23ª posição entre os maiores salários da liga. Os outros três titulares da equipe, somados, recebem US$ 30 milhões (R$ 167,7 milhões), um valor abaixo da média da NBA.

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