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FCC aprova fusão de US$ 8 bilhões entre Paramount e Skydance

Publicado 24/07/2025 • 19:02 | Atualizado há 5 meses

KEY POINTS

A FCC abriu caminho para uma fusão entre a Paramount e a Skydance.
O acordo de US$ 8 bilhões inclui a Paramount Pictures, a rede de transmissão CBS e o canal Nickelodeon.
O presidente da FCC, Brendan Carr, disse que haveria “mudanças significativas” na CBS e observou que a Skydance concordou em não estabelecer nenhuma iniciativa DEI.

O logotipo da Paramount Pictures é exibido em frente aos Estúdios Paramount em 31 de janeiro de 2024, em Los Angeles, Califórnia. O magnata da mídia Byron Allen fez uma oferta para comprar a Paramount Global em um acordo avaliado em US$ 30 bilhões, incluindo dívidas, de acordo com um porta-voz do Allen Media Group.

Mario Tama/Getty Images/AFP

A Comissão Federal de Comunicações abriu caminho na quinta-feira para uma fusão de US$ 8 bilhões entre a Paramounte Skydance Media.

O acordo, anunciado há mais de um ano, inclui a rede de televisão aberta CBS, a Paramount Pictures e o canal Nickelodeon.

“Os americanos não confiam mais na mídia nacional tradicional para reportar de forma completa, precisa e justa”, escreveu Brendan Carr, presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC), em um comunicado na quinta-feira. “É hora de uma mudança. É por isso que saúdo o compromisso da Skydance em fazer mudanças significativas na outrora histórica emissora CBS.”

Carr observou que a Skydance havia assumido compromissos por escrito para garantir que a programação da nova empresa tivesse diversidade de pontos de vista em todo o espectro político e ideológico. A Skydance também afirmou que contrataria uma empresa terceirizada, imparcial e externa, para se reportar ao presidente da nova empresa e avaliar denúncias de parcialidade.

O presidente da FCC também observou que a Skydance não possui nenhum programa DEI em vigor e concordou em não estabelecer nenhuma iniciativa desse tipo na nova empresa.

A decisão da FCC de dar sinal verde à fusão não foi unânime. A comissária Anna Gomez, a única democrata na comissão de três membros, se opôs à medida, afirmando estar preocupada com o recente pagamento da Paramount para encerrar um processo movido pelo presidente Donald Trump contra o programa “60 Minutes”, da CBS.

“O pagamento da Paramount e essa aprovação imprudente encorajaram aqueles que acreditam que o governo pode — e deve — abusar de seu poder para extrair concessões financeiras e ideológicas, exigir tratamento privilegiado e garantir cobertura positiva da mídia”, escreveu ela em uma declaração dissidente.

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Cido Coelho

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