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Consumo de Natal deve crescer 15% e pressionar preços dos alimentos; veja altas

Publicado 12/12/2025 • 13:23 | Atualizado há 29 minutos

KEY POINTS

  • Os alimentos típicos das festas de fim de ano ficaram 3,5% mais caros.
  • O consumo nos lares brasileiros cresceu 4,33% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano 2024.
  • Nos alimentos in natura, batata e tomate subiram,
Natal

No acumulado de janeiro a outubro, o avanço chega a 2,73% - Foto: reprodução Freepik

Veja o impacto nos preços dos principais alimentos

Os alimentos típicos das festas de fim de ano ficaram, em média, 3,5% mais caros que em 2024, o aumento atinge principalmente proteínas como chester, peru, tender e bacalhau, que registraram altas entre 5,5% e 7,3%.

Segundo o levantamento realizado pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), a elevação ocorre em um momento de maior demanda e custos logísticos mais altos, enquanto o consumo das famílias avança na reta final de 2025. A exceção é o azeite, que ficou cerca de 18% mais barato após a retirada da tarifa de importação.

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O consumo nos lares brasileiros cresceu 4,33% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, frente a setembro, houve alta de 3,52%. No acumulado de janeiro a outubro, o avanço chega a 2,73%. Os dados da ABRAS já descontam a inflação medida pelo IPCA.

Qual motivo da alta no consumo?

O desempenho mais robusto em outubro reflete um mercado de trabalho mais favorável, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 39,2 milhões, avanço de 2,7% em um ano, o setor público também cresceu, com 12,8 milhões.

Além do emprego, o fluxo de benefícios e pagamentos extras impulsionou o consumo. Bolsa Família, Auxílio-gás, RPVs para aposentados, lote residual do Imposto de Renda e o início da liberação do abono salarial contribuíram para reforçar a renda ao longo de outubro.

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Em novembro e dezembro, o impacto do 13º salário deve ser ainda maior, com previsão de injeção de R$ 369,4 bilhões na economia.

O Abrasmercado, indicador que acompanha 35 produtos de largo consumo, teve retração de 0,08% em outubro, sendo a quinta queda consecutiva. O valor médio da cesta passou de R$ 799,70 para R$ 799,08, no ano, a variação acumulada é de 0,57%.

Entre os itens básicos, arroz, feijão e leite longa vida lideram as quedas no acumulado de 2025, com retrações de 22,82%, 4,51% e 2,01%, respectivamente.

O óleo de soja e o feijão tiveram alta no mês, já nas proteínas, houve redução principalmente nos ovos e em cortes bovinos do dianteiro. O frango congelado apresentou ligeiro aumento.

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Nos alimentos in natura, batata e tomate subiram. Entre produtos de higiene e limpeza, as variações foram pequenas, com quedas moderadas em sabonetes, detergentes e sabão em pó.

Regionalmente, o Sul registrou a maior retração em outubro, seguido pelo Nordeste. Sudeste, Centro-Oeste e Norte tiveram altas, com o Norte concentrando o maior ganho mensal.

Alimentos natalinos sobem

Para o período das festas, a ABRAS projeta crescimento de 15% no consumo das famílias, a demanda por encomendas natalinas aumentou tanto para alimentos quanto para bebidas. O comportamento dos preços, no entanto, varia por categoria:

PRODUTOSPORCENTAGEM + % –
Chester+5,5%
Pernil+7,1%
Lombo+6%
Peru+6%
Tender+7%
Bacalhau+7%
Peixes (geral)+7,3%
Carne bovina+3,6%
Frango+3,5%
Ovos+4,8%
Azeite-18%
Sucos+2,3%
Bebidas destiladas+3,2%
Cervejas+4,6%
Vinhos nacionais+6%
Refrigerantes+7,1%
Espumantes e frisantes+9,6%
Vinhos importados+9,6%
Nozes e castanhas+7,7%
Frutas especiais e importadas+6,7%
Frutas secas+6%
Frutas nacionais da época+4,5%
Panetones, chocotones, biscoitos especiais e chocolates+7,4%

Preço da cesta natalina

A cesta com dez itens clássicos do período foi calculada em R$ 351,80, cerca de R$ 6 a mais que no ano passado. Por região, o custo médio ficou em:

  • R$ 341,99 | Centro-Oeste
  • R$ 352,75 | Norte
  • R$ 364,73 | Sul
  • R$ 348,23 | Sudeste
  • R$ 351,28 | Nordeste

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Segundo a ABRAS essas categorias de alimentos são tradicionalmente pressionadas neste período de festas de fim de ano.

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