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Cofundador da Gol defende PPPs como melhor modelo para transporte público

Publicado 19/08/2025 • 13:56 | Atualizado há 2 meses

KEY POINTS

  • O diálogo “Construindo infraestrutura resiliente para um futuro sustentável”, realizado nesta terça-feira (19) no FT Climate & Impact Summit Latin America e Brasil 2030, reuniu líderes empresariais e especialistas para discutir os desafios de investimento em energia, transporte, saneamento e conectividade digital.
  • O encontro contou com a participação de Henrique Constantino (chairman da Comporte Participações e cofundador da Gol Linhas Aéreas), Augusto Neves Dal Pozzo (advogado e sócio fundador do Dal Pozzo Law Firm), Soraya Pires (Global Head of Carbon Solutions da Ambipar) e do correspondente do Financial Times no Brasil.

O diálogo “Construindo infraestrutura resiliente para um futuro sustentável”, realizado nesta terça-feira (19) no FT Climate & Impact Summit Latin America e Brasil 2030, reuniu líderes empresariais e especialistas para discutir os desafios de investimento em energia, transporte, saneamento e conectividade digital.

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O encontro contou com a participação de Henrique Constantino (chairman da Comporte Participações e cofundador da Gol Linhas Aéreas), Augusto Neves Dal Pozzo (advogado e sócio fundador do Dal Pozzo Law Firm), Soraya Pires (Global Head of Carbon Solutions da Ambipar) e do correspondente do Financial Times no Brasil.

Mobilidade urbana e modelo de financiamento

Para Henrique Constantino, a mobilidade urbana precisa ser pensada de forma integrada para aumentar a eficiência. O empresário citou a falta de inovação do setor aéreo, que não avançou em soluções para reduzir o consumo de combustível nas últimas décadas.

Ele defendeu as parcerias público-privadas (PPP) como o modelo mais adequado para viabilizar o transporte coletivo. “O preço pago pela passagem no transporte público é insuficiente para bancar o sistema, o transporte precisa ser subsidiado. Mas não se pode pensar o transporte apenas como um modo de levar as pessoas de um ponto ao outro, ele precisa ser pensado como parte da cidade, ele viabiliza a cidade”, afirmou.

Infraestrutura e saneamento

O advogado Augusto Neves Dal Pozzo ressaltou que o Brasil investe atualmente 2,2% do PIB em infraestrutura, mas o ideal seria o dobro. Segundo ele, o saneamento básico tem apresentado avanços desde a aprovação do marco regulatório, com um crescimento de 30% nos investimentos, mas ainda exige maior atenção.

“Saneamento básico é ligado à vida, manutenção da vida, então, trazer qualidade para as pessoas é um passo básico para a sociedade”, disse.

Dal Pozzo também destacou a necessidade de modernizar os contratos de concessão, que chegam a 30 ou 35 anos. Para ele, uma regulação mais eficiente poderia incentivar o investidor a apostar em pesquisas e soluções sustentáveis. “As cláusulas poderiam ser mais incentivadoras, menos engessadas”, avaliou.

Circularidade e economia sustentável

A executiva Soraya Pires, da Ambipar, afirmou que a logística é um ponto central para a atração de investimentos, mas que ainda há dificuldades em acessar recursos de forma assertiva. Ela defendeu a adoção da circularidade como princípio para todos os setores da economia.

“A circularidade é a utilização dos recursos naturais de forma eficiente e sustentável. Trazer a cadeia da circularidade para todo elo da economia é onde precisamos ter um foco importante”, destacou.

Contexto regional

O painel foi realizado em um momento em que a América Latina enfrenta um déficit anual de mais de US$ 250 bilhões em infraestrutura, de acordo com estimativas apresentadas no evento. O desafio é atrair projetos bancáveis e estruturar modelos de financiamento que combinem parcerias público-privadas, blended finance e investimentos verdes.

Com a proximidade da COP30, o país foi apontado como um teste decisivo para conciliar recordes de investimento em infraestrutura com governança e compromissos ambientais.

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