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Evento exclusivo: Haddad diz que impasse com EUA não é culpa do Brasil e reunião com Bessent segue sem prazo; veja entrevista completa
Publicado 18/08/2025 • 23:09 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 18/08/2025 • 23:09 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Durante o FT Climate & Impact Summit Latin America e Brasil 2030: Uma Nação de Oportunidades, nesta segunda-feira (18), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou os impasses nas negociações comerciais com os Estados Unidos, após o cancelamento da reunião prevista com o representante Scott Bessent. Segundo o ministro, a responsabilidade pelo atraso não é do Brasil.
“Temos documentos oficiais que mostram que a negociação não avança porque os Estados Unidos tentam impor ao Brasil uma solução constitucionalmente inviável”, afirmou Haddad, referindo-se à exigência de interferência do Executivo brasileiro em decisões do Judiciário. “O resultado é um impasse: pedir algo que não pode ser oferecido.”
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Ao ser questionado sobre a duração do impasse, Haddad afirmou que “depende mais da postura americana do que do Brasil”.
Questionado sobre a capacidade do país de suportar uma guerra tarifária prolongada, de dois ou três anos, o ministro disse que não acredita que isso vá ocorrer. “Hoje, o comércio com os Estados Unidos representa metade do que já representou no começo do século. Exportávamos cerca de 25% para os EUA; hoje, esse número caiu para 12%. Pelo andar dos acontecimentos, acredito que o comércio bilateral, infelizmente, ainda vai cair mais”, disse Haddad.
Sobre a possibilidade de retomar a reunião com Bessent, Haddad evitou estabelecer um prazo: “De novo, essa pergunta precisa ser feita por lá. Eu estou aberto a discutir. Mas quando digo isso, não significa que estou disponível o tempo todo, após o que ocorreu. Estou aberto porque não defendo meu interesse pessoal, mas o interesse do povo brasileiro.”
O ministro destacou que o Brasil continua aberto à cooperação em áreas estratégicas, como biocombustíveis, minerais críticos, energia limpa e transição ecológica. “Não é porque houve a mudança de Biden para Trump que abrimos mão dessa parceria.”
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