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Real se valoriza com queda do dólar enquanto tensão comercial entre Brasil e EUA aumenta por tarifas
Publicado 06/08/2025 • 13:35 | Atualizado há 7 horas
Publicado 06/08/2025 • 13:35 | Atualizado há 7 horas
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O dólar caiu nesta quinta-feira (24) pelo quinto pregão consecutivo em relação ao real e fechou abaixo da linha de R$ 5,70, em meio à expectativa crescente de arrefecimento da guerra comercial.
Valter Campanato/Agência Brasil
Na manhã desta quarta-feira (6), o real apresentou valorização frente ao dólar, acompanhando o movimento internacional de queda da moeda estadunidense e influenciado pela alta do petróleo, que favorece moedas de exportadores de commodities.
Às 13h42 desta quarta, o dólar recuava 0,52%, negociado a R$ 5,477.
No cenário externo, esperam-se indícios sobre o início do ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos, esperado para setembro. Estão previstas para esta tarde declarações de três dirigentes do Federal Reserve: Lisa Cook e Susan Collins, às 15h, e Mary Daly, às 17h10.
No ambiente doméstico, a tensão persiste devido à implementação de tarifas adicionais dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros e à ausência de diálogo entre o presidente estadunidense, Donald Trump (Partido Republicano), e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP). Lula afirmou nesta terça-feira (5): “Não vou ligar para o Trump para negociar nada [sobre o tarifaço], porque ele não quer”, e acrescentou: “Mas pode ficar certa, Marina {Silva, ministra do Meio Ambiente}. Vou ligar para o Trump para convidá-lo para vir para a COP; quero saber o que ele pensa da questão climática”, disse Lula.
Lula também criticou o fato de Trump não ter feito contato prévio com ele ou com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB-SP) para discutir as novas tarifas, anunciadas por meio de carta em rede social. De acordo com Lula: “O presidente americano não tinha direito de anunciar taxações como anunciou ao Brasil”, declarou.
Internamente, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, faz palestra às 10h, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta manhã que o plano de contingência contra a tarifa de 50% dos EUA está finalizado. Segundo Haddad, o anúncio será feito por Lula e as propostas seguirão ao Congresso por Medida Provisória.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), alertou para possíveis efeitos fiscais do plano de contingência e mencionou que os EUA podem apresentar “surpresa” em relação a produtos como carne e café.
Já no contexto internacional, a presidente da Suíça, Karin Keller-Sutter, se reúne nesta quarta-feira com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em véspera do início da tarifa de 39% imposta por Trump sobre itens suíços.
A montadora japonesa Honda informou que as tarifas do governo Trump geraram um impacto de 125 bilhões de ienes, equivalente a aproximadamente US$ 850 milhões (R$ 4,66 bilhões).
Na Rússia, o presidente Vladimir Putin recebeu o enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, em Moscou nesta quarta-feira, poucos dias antes do prazo estabelecido por Donald Trump para a Rússia atingir um acordo de paz com a Ucrânia. Trump prometeu impor sanções econômicas, incluindo países que adquirirem petróleo russo, se não houver cessar-fogo até sexta-feira.
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