Bolsas da Europa crescem com balanços corporativos

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira (12), ampliando os ganhos recentes, em meio a balanços corporativos positivos. O movimento também foi sustentado pelo otimismo com o possível fim da paralisação do governo dos Estados Unidos.

Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,12%, a 9.911,42 pontos, renovando recorde de fechamento. Em Frankfurt, o DAX subiu 1,22%, a 24.380,77 pontos, também em recorde histórico. Em Paris, o CAC 40 teve alta de 1,04%, a 8.241,24 pontos.

Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,80%, a 44.792,64 pontos. Em Madri, o Ibex 35 subiu 1,39%, a 16.615,80 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve valorização de 1,21%, a 8.293,84 pontos. (Cotações preliminares.)

Os investidores seguem atentos ao avanço no Congresso dos EUA do projeto que pode encerrar o shutdown do governo Trump, já com mais de 40 dias, o que represou a divulgação de indicadores econômicos essenciais para o Federal Reserve (Fed).

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Apesar das preocupações com os impactos do impasse na economia americana, o mercado avalia que sinais de fraqueza no mercado de trabalho podem levar o Fed a adotar uma postura mais branda.

“Com a retomada da divulgação de dados oficiais após a reabertura do governo, acreditamos que mais evidências de um arrefecimento do mercado de trabalho devem abrir caminho para um maior afrouxamento monetário do Fed”, afirmaram analistas da UBS Global Wealth Management.

Entre os destaques corporativos, o ABN Amro avançou 2,55% em Amsterdã após anunciar a compra do NIBC Bank, controlado pela Blackstone. Já a escocesa SSE disparou 16,84% em Londres ao divulgar planos de investir 33 bilhões de libras (R$ 173,91 bilhões) até 2030.

Em Paris, as francesas Pluxee (-6,7%) e Edenred (-4,0%) recuaram após o governo brasileiro aprovar um novo marco regulatório para o sistema de vales-refeição, o que pode afetar seus resultados.

No campo macroeconômico, a inflação ao consumidor da Alemanha desacelerou levemente em outubro e confirmou a prévia, reforçando a leitura de alívio gradual nas pressões de preços na maior economia da Europa.

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Felipe Pjevac

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