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Imagem do Federal Reserve, o banco central dos EUA.

CNBCFed e Trump afirmam que acatarão decisão judicial sobre poder do presidente de demitir Cook

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Bolsas da Europa tentam recuperação, mas ainda monitoram França e riscos ao Fed, antes de Nvidia

Publicado 27/08/2025 • 07:57 | Atualizado há 2 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • As bolsas da Europa ensaiaram recuperação na abertura, mas enfrentam dificuldades para firmar tendência única devido a riscos políticos na França e ameaças à independência do Fed.
  • O índice Stoxx 600 subia 0,07%, a 554,61 pontos, e o CAC 40 avançava 0,44% em Paris.
  • Os mercados já precificam a expectativa de derrota do primeiro-ministro francês François Bayrou na votação de confiança marcada para 8 de setembro.
Indicadores de mercado são exibidos em uma tela digital no prédio da bolsa de valores Euronext, no distrito comercial de La Défense, a oeste de Paris, em 7 de abril de 2025. A derrocada do mercado acionário global se agravou em 7 de abril e os temores de recessão aumentaram depois que a China retaliou contra as tarifas do presidente dos EUA e a Europa reajustou sua resposta à escalada da guerra comercial. (Foto de Thomas SAMSON / AFP)

Indicadores de mercado são exibidos em uma tela digital no prédio da bolsa de valores Euronext, no distrito comercial de La Défense, a oeste de Paris, em 7 de abril de 2025. A derrocada do mercado acionário global se agravou em 7 de abril e os temores de recessão aumentaram depois que a China retaliou contra as tarifas do presidente dos EUA e a Europa reajustou sua resposta à escalada da guerra comercial..

Thomas Samson/AFP

As bolsas da Europa ensaiaram recuperação na abertura, mas têm dificuldades para firmar sinal único, enquanto persistem riscos políticos na França e ameaças à independência do Federal Reserve (Fed). Investidores operam em compasso de espera pelo balanço da Nvidia, que será divulgado após o fechamento dos negócios em Wall Street hoje.

Por volta das 06h35 (de Brasília), o índice Stoxx 600 subia 0,07%, a 554,61 pontos.

O CAC 40, referência em Paris, avançava 0,44%, após a queda de quase 2% na véspera. Os mercados já precificam as expectativas pela derrota do primeiro-ministro da França, François Bayrou, em votação de confiança marcada para 8 de setembro.

Leia também: Trump diz que logo terá uma ‘maioria’ no Fed para reduzir a taxa de juros

“Se o governo atual cair, podemos argumentar que a situação é potencialmente pior do que no ano passado, pois há menos esperança de um governo alternativo que possa implementar reformas fiscais”, avalia o estrategista Mohit Kumar, do Jefferies.

A instabilidade política penaliza as ações de bancos, mais sensíveis a desdobramentos da economia doméstica. BNP Paris (-1,29%), Crédit Agricole (-0,89%) e Société Générale (-0,38%) estendem as perdas de ontem.

Os mercados monitoram ainda o imbróglio relativo à demissão da diretora do Fed Lisa Cook pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Cook contestará a destituição na Justiça, e Trump disse estar preparado para uma batalha legal.

Horas antes dos resultados da Nvidia, o papel da rival ASML subia 0,61% em Frankfurt. Os números da gigante americana devem fornecer um prognóstico sobre os investimentos em inteligência artificial, que impulsionaram o setor de tecnologia ao longo dos últimos trimestres.

Tudo somado, a Bolsa de Londres subia 0,10%, com apoio da Rio Tinto (+0,64%), após a mineradora anunciar planos para simplificar a estrutura da companhia. Frankfurt recuava 0,10% e Milão cedia 0,27%, mas Lisboa ganhava 0,18%. No câmbio, o euro caía a US$ 1,1593 e a libra, a US$ 1,3448. O índice DXY, que mede o dólar ante seis rivais fortes, avançava 0,36%, a 98,579 pontos.

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