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Dólar fecha em alta de 0,27%, a R$ 5,40, em pregão de ajustes e correção
Publicado 13/08/2025 • 17:17 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 13/08/2025 • 17:17 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Notas de dólar.
Fed vê inflação como principal risco e ata reduz apostas de corte de juros já em setembro.
O dólar subiu levemente nesta quarta-feira (13) e voltou a passar de R$ 5,40. No exterior, a moeda norte-americana caiu com as chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em setembro beirando 100%.
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Operadores atribuem o tropeço do real a ajustes de posições e realização de lucros, após o câmbio romper no dia anterior a marca dos R$ 5,40 e fechar no menor nível desde 14 de junho.
O pacote do governo Lula para mitigar o tarifaço dos EUA gerou algum desconforto fiscal, mas não foi a principal causa da depreciação do real.
Além de ajustes, pesaram contra a moeda local a queda do petróleo e o recuo de pares emergentes, como peso mexicano e peso colombiano.
Com máxima de R$ 5,4113 no início da tarde, paralelo a mínimas do Ibovespa e do petróleo, o dólar fechou em alta de 0,27%, a R$ 5,4018.
Apesar do avanço, a moeda acumula perda de 0,63% na semana e de 3,55% no mês; no ano, recua 12,60% frente ao real.
“Vemos um pouco de correção do dólar em relação ao real hoje após um movimento muito forte de queda neste início de mês. Outras divisas emergentes latino-americanas também têm um desempenho um pouco pior hoje,” diz o economista-chefe da Western Asset, Adauto Lima, que não vê impacto direto do plano do governo no câmbio.
À tarde, o governo detalhou o pacote: crédito extraordinário de R$ 30 bilhões, aporte extra de R$ 4,5 bilhões em fundos de garantia às exportações e extensão do Reintegra – benefício que devolve parte dos tributos pagos em produtos exportados – a todas as empresas que vendem aos EUA.
Somados, fundos e Reintegra chegam a R$ 9,5 bilhões fora da meta fiscal, afirmou o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan. “O Congresso trabalhará em diálogo com o governo a possibilidade de excluir esses valores da meta de primário para o ano de 2025”, disse.
Lima observa que exceções dificultam a leitura das contas públicas e abalam a credibilidade das metas fiscais. “Os problemas fiscais não desapareceram, mas neste momento de dólar fraco no mundo, não têm tanto peso para o câmbio”, afirma.
O Dollar Index (DXY), que mede o dólar contra seis moedas fortes, furou 98,000 pontos e tocou 97,626. Cai 2,20% em agosto e mais de 9,80% no ano.
Pela manhã, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse à Bloomberg TV que há “uma boa possibilidade” de o Fed cortar 50 pontos-base em setembro.
Segundo ferramenta do Chicago Mercantile Exchange (CME), a probabilidade de corte em setembro chegou a 99,99%, e a chance de redução total de 75 pontos-base em 2024 subiu de 50% para 57%.
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