Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Dólar sobe 0,37% em pregão de liquidez reduzida e fecha a R$ 5,42
Publicado 04/07/2025 • 18:25 | Atualizado há 3 horas
Apple conquista grande vitória com ‘F1’, mas IA ainda é um problema em Cupertino
Musk apoia as críticas do senador Paul ao megaprojeto de lei de Trump no primeiro comentário desde sua aprovação
Prazo das tarifas de Trump está se aproximando para a Europa
Baidu, o maior buscador da China, reforça seu produto com IA para lutar contra Google e cia
CEO da OpenAI diz estar “politicamente sem teto” e critica Democratas
Publicado 04/07/2025 • 18:25 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
A bolsa brasileira descolou-se das bolsas norte-americanas, que caíram na terça
Valter Campanato/Agência Brasil
O dólar se firmou em alta no mercado local ao longo da tarde, em sintonia com o fortalecimento da moeda americana em relação a divisas emergentes pares do real, à exceção do peso mexicano, em dia de baixa do petróleo. Com máxima a R$ 5,4263, na reta final dos negócios, o dólar à vista fechou a R$ 5,4248, avanço de 0,37%. Na semana, acumulou queda de 1,06%.
Leia mais:
Bolsas da Ásia fecham sem direção única, com foco em tarifas dos EUA antes de 9 de julho
Apesar das incertezas fiscais em meio à novela em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e do desconforto com a escalada retórica do PT a favor da taxação dos mais ricos, operadores atribuem o escorregão do real hoje mais a movimentos de ajuste de posições e realização de lucros. Ontem, o dólar à vista encerrou o pregão no menor nível desde 24 de junho, com perdas de mais de 12% no ano.
A ausência de negócios nas bolsas de Nova York e no mercado de Treasuries, fechados em razão do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos, deprimiu bastante a liquidez e deixou a formação da taxa de câmbio mais sujeita a operações e fluxos pontuais. Principal termômetro do apetite por negócios, o contrato de dólar futuro para agosto teve giro muito fraco, abaixo de US$ 6 bilhões.
“A liquidez está muito baixa, o que deixa o câmbio instável. A questão do IOF está no radar do mercado e pode trazer volatilidade nos próximos dias, mas não parece estar fazendo preço hoje”, afirma a economista-chefe do Ouribank, Cristiane Quartaroli.
Em decisão considerada pouco usual por tributaristas ouvidos pela Broadcast, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu os decretos tanto do governo quanto do Congresso sobre o IOF, argumentando que ambos “aparentam se distanciar dos pressupostos constitucionais”.
Moraes pontuou haver sérias “dúvidas” sobre possível desvio de finalidade do decreto de aumento das alíquotas do IOF, que é um tributo regulatório e que não visa à arrecadação. Já o decreto legislativo de derrubada da elevação do IOF foi visto como algo “excepcional”. O ministro marcou uma audiência de conciliação entre os Poderes para o próximo dia 15.
“A decisão de Moraes não resolve a questão, que vai continuar permeando os negócios. O governo tenta buscar uma saída para fechar as contas deste ano e cumprir a meta fiscal, mas não pensa em corte de gastos”, afirma o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, ressaltando que, por ora, o real tem se beneficiado da fraqueza global do dólar e do apetite por operações de carry trade (aposta na diferença de juros entre países).
À tarde, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) informou que a balança comercial registrou superávit de US$ 5,889 bilhões em junho de 2025, abaixo da mediana das estimativas do Projeções Broadcast (US$ 6,20 bilhões). No ano, o saldo é positivo em US$ 30,092 bilhões.
O Mdic reduziu a estimativa do superávit em 2025 de US$ 70,2 bilhões para US$ 50,4 bilhões, em razão da menor demanda mundial e do nível elevado das importações diante do grau de aquecimento da economia brasileira. No ano passado, o superávit comercial foi de US$ 74,2 bilhões.
A piora sazonal do fluxo cambial ao longo do segundo semestre pode reduzir o espaço para apreciação adicional do real nos próximos meses, mesmo se a tendência de enfraquecimento global do dólar se mantiver, apontaram analistas ouvidos recentemente pela Broadcast.
No exterior, o índice DXY, termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, recuava 0,20% no fim da tarde, aos 98,985 pontos. Investidores monitoram as negociações entre o governo dos EUA e parceiros comerciais à medida que se aproxima o dia 9 de julho, prazo final para retomada das chamadas tarifas recíprocas.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings